Algarve testa plano de emergência de proteção civil na área da mortuária

Exercício decorreu no dia 16 de Fevereiro e dividiu-se em dois momentos

O Exercício regional “PROCIV_ALG`23.1”, inserido no programa de exercícios do Comando Regional de Emergência e Proteção Civil do Algarve, aprovados pela respetiva Comissão de Proteção Civil da Região, decorreu no passado dia 16 de Fevereiro, no concelho de Portimão, e serviu para testar sectorialmente o Plano Distrital de Emergência de Proteção Civil, na área de intervenção da mortuária.

Neste exercício foram testados os procedimentos e as capacidades através da instalação de um Necrotério Provisório (NecPro) e uma Zona de Reunião de Mortos (ZRnM), numa articulação com o Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil de Portimão.

Este exercício, organizado pela Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) em conjunto com o Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses (INMLCF), dividiu-se em dois momentos.

Na parte da manhã, decorreu a instalação e montagem de um Necrotério Provisório, no Kartódromo Internacional do Algarve, em Portimão, destinado aos Serviços Municipais de Proteção Civil (SMPC) da Região. Já na parte da tarde procedeu-se à simulação do funcionamento daquele espaço, com a participação das equipas forenses do INMLCF e da Policia Judiciária e a simulação do transporte de cadáveres, envolvendo os Corpos de Bombeiros e a Cruz Vermelha Portuguesa.

 

 

«A jornada de trabalho, que objetivou o teste setorial nesta vertente fundamental da resposta a um acidente ou catástrofe, conferiu aos participantes um contexto de treino e permitiu capacitar os SMPC para a preparação e montagem, em rede, de um espaço desta natureza numa interação com as equipas forenses e os Agentes de Proteção Civil com responsabilidades na materialização das diferentes fases deste processo de primordial importância no cumprimento dos requisitos legais inerentes à mortuária em cenário de catástrofe», explica a Proteção Civil.

Neste exercício participaram ainda, como observadores, a Polícia de Segurança Pública, a Guarda Nacional Republicana e o Instituto Nacional de Emergência Médica, os quais assumem um papel igualmente fundamental na fase 1 (ao nível do teatro de operações).



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