Ex-capitão do Porto de Olhão é o novo comandante dos Sapadores de Faro

«A melhoria das condições para as mulheres e homens que aqui servem será uma prioridade, tal como promover o recrutamento de pessoal»

André Cardoso de Morais, que foi capitão do Porto de Olhão, tomou posse esta quinta-feira, 5 de Janeiro, como novo Comandante da Companhia de Sapadores Bombeiros de Faro.

No momento da tomada de posse, o comandante André Cardoso de Morais considerou que, «corresponder às necessidades dos farenses e proporcionar uma melhoria da qualidade da prestação de socorro e das ações de proteção civil, assim como garantir as inúmeras competências» que lhe são conferidas, são o que o motiva para esta missão profissional.

«A melhoria das condições para as mulheres e homens que aqui servem será uma prioridade, tal como promover o recrutamento de pessoal, a aprovação e execução de um plano de reequipamento e o preenchimento do quadro de comando, nunca perdendo do horizonte a construção de um novo quartel para a companhia de Sapadores Bombeiros de Faro», enumerou ainda o comandante André Cardoso de Morais.

 

 

«Embora envergue o botão de âncora», o responsável garantiu que irá sempre ter em conta o lema dos Sapadores Bombeiros: «todos os sacrifícios serão poucos quando revertem a bem de um bem comum».

Já o comandante regional do Algarve da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil referiu que, «por conhecer a habilidade [da Companhia dos Sapadores Bombeiros de Faro] para potenciar um produto operacional coerente e eficaz», tem «a certeza de que com a equipa agora reforçada, não haverá limites à abrangência do aperfeiçoamento técnico e da capacidade de fazer acontecer».

Quanto a Rogério Bacalhau agradeceu o trabalho dos comandantes cessantes José Tomás Valente e Edgar Gonçalves e considerou que «novos tempos trazem novos desafios, e é precisamente isso que temos de ter bem presente: a sustentabilidade, o apoio aos mais necessitados e prevenção, são as metas e as armas que os agentes da Proteção Civil do século XXI devem ter como mandantes».

«Mas para isso há que resolver a insuficiência de recursos que o Algarve tem nesta área – e temos estado também a fazer a nossa parte. Nesse sentido, considero da maior importância que se crie uma força de bombeiros profissional regional que garanta maiores possibilidades de dar resposta às muitas emergências, sobretudo as que se relacionam com os incêndios na altura do Verão e que tanto nos preocupam», concluiu.

 



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