São 22 oradores que, em comum, têm tanto a «enorme paixão» pelos seus trabalhos, como o facto de serem «grandes conversadores». Ingredientes mais que suficientes para mais uma edição das “Caminhadas com Arte”, a 25 de Setembro e 2 de Outubro, em Monchique e Aljezur. Do teatro à astrofísica, passando pelo jornalismo e arquitetura, cada caminhada será um «momento único».
Os jornalistas Paulo Moura e João Almeida, a cantora Maria João, a atriz Sara Barros Leitão ou o astrofísico José Manuel Afonso são apenas alguns dos oradores destas caminhadas para pensar.
Cada percurso terá um tema, relacionado com a profissão de cada orador. Será uma conversa entre convidado e caminhantes.
«É a mesma lógica das outras edições: um género de caminhadas como existiam na Grécia Antiga, com os mestres e seus “discípulos», enquadra Madalena Victorino, uma das programadoras do “Lavrar o Mar”, ao Sul Informação.
Desta vez, tudo arranca em Monchique, no dia 25.
As caminhadas começam todas às 10h00 e têm como convidados Ana Pais (Investigação em Artes Performativas), André Barata (Filosofia), Bruno Martins (Teatro), Catarina Vaz Pinto (Políticas Culturais das Cidades), Inês Barahona (Dramaturgia), João Almeida (Comunicação Social), João Ministro (Turismo e Responsabilidade Territorial), José Manuel Afonso (Astrofísica), Paulo Moura (Escrita de Viagens), Pedro Prista (Antropologia) e Raquel Henriques da Silva (História de Arte).
Como é costume no “Lavrar o Mar”, também Aljezur vai receber esta iniciativa. Lá, os passeios estão marcados para dia 2 de Outubro, também com partida às 10h00.
Os oradores também prometem. Além de Maria João, nome grande do jazz, também haverá a oportunidade de ouvir Sara Barros Leitão a falar sobre teatro ou Jorge Vilhena sobre arqueologia.
A estes juntam-se ainda António-Pedro (Criação Multidisciplinar), Inês Thomas Almeida (Música Erudita), Joana Craveiro (Teatro Documental), Luís Graça (Criatividade entre Arte e Ciência) e Ana Jara + Carlos Gomes (Arquitetura, Território e Produção Cultural).
Madalena Victorino não tem dúvidas de que o grupo que o “Lavrar o Mar” conseguiu reunir promete.
«As pessoas que escolhemos – e que são de tantos quadrantes – estão a preparar algo único», garante. E como só é possível ir a uma caminhada, as conversas de todas vão ficar disponíveis para ouvir em podcast.
«Depois do sucesso das edições passadas, não fazia sentido pararmos. Todos gostaram destas caminhadas: tanto o público, como os convidados», acrescenta Madalena Victorino.
De resto, o regresso das “Caminhadas com Arte” marca também o regresso da própria programação do “Lavrar o Mar”.
Os bilhetes, que custam 10 euros, estão à venda aqui.
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