«Achamos que Silves é um espaço ideal para pensar estas questões da paz e da guerra, perspetivando o mundo de paz que nós queremos e procurando pontos de contacto, cooperação, respeito e interação», afirma José Eduardo Franco, coordenador da comissão científica do Doutoramento em Estudos Globais da Universidade Aberta.
Como habitual, o doutoramento organiza um fórum anual e, desta vez, o tema será «Guerra e Paz na Era da Globalização» – um evento agendado para decorrer em Silves, entre 21 e 23 de Outubro, com inscrições abertas a todos.
Ao Sul Informação, José Eduardo Franco realça a importância do tema tendo em conta a realidade atual e explica que o fórum – «que constituirá também uma ação de formação para professores, agentes turísticos, culturais e interessados em geral» – será composto por conferências feitas pelos doutorandos, por professores de doutoramento e convidados nacionais e internacionais.
O coordenador explica ainda que todos os interessados podem aproveitar o evento para formação pessoal ou profissional pois, embora seja promovido pelo doutoramento, é aberto à comunidade e a todas as faixas etárias.
Para já, prevê-se que o evento decorra no Centro de Estudos Luso-Árabes, mas, se houver muitos inscritos, poderá passar para o Teatro Mascarenhas Gregório, também em Silves.
Na opinião de José Eduardo Franco, é importante que o evento se realize presencialmente para «tentar ultrapassar os anos de pandemia». «Acreditamos que o encontro e partilha entre as pessoas é importante para quebrar os distanciamentos que tornam as relações humanas mais imperfeitas», afirma.
O papel das instituições e dos acordos internacionais, segurança global, direitos humanos, territórios e fronteiras ou desenvolvimento de competências socioemocionais serão alguns do temas abordados neste fórum. As inscrições podem ser através dos endereços de e-mail [email protected] ou [email protected].
Até 25 de Setembro, a inscrições custam 30 euros. Entre 26 do mesmo mês e a data do evento, o preço sobe para 50 euros.
Ao nosso jornal, José Eduardo Franco frisou ainda que a região do Algarve foi a escolhida para o fórum deste ano porque «recebe muitas pessoas» e o que se pretende é que «as pessoas vindas de fora também participem».
«Além disso, o Algarve é uma região rica em história e património e, neste caso, o concelho de Silves tem uma história fascinante ligada também ao tema do congresso», rematou o coordenador da comissão científica do Doutoramento de Estudos Globais da Universidade Aberta.
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