«Dias d’as Virgens Negras» regressam à Ermida de Guadalupe

Com oficina de Iluminuras Medievais

Ermida de Nossa Senhora de Guadalupe – Foto: Vanda Oliveira (arquivo)

Os “Dias d’as Virgens Negras” estão de volta à  Ermida de Nossa Senhora de Guadalupe, em Vila do Bispo, já este fim de semana, com uma oficina de Iluminuras Medievais. 

De acordo com Associação Cultural “O Corvo e a Raposa”, que promove estes Dias, a oficina «complementa a residência artística de música medieval do Ensemble Na Rota do Peregrino, ambicionando dar uma componente visual à proposta musical a apresentar em concerto».

«Não se trata de aprender as técnicas estritas da iluminura, antes fazer uma proposta historicamente informada que permita realizar um trabalho usando recursos visuais e técnicos da época».

A oficina acontece no dia 6 de Agosto, entre as 10h00 e as 12h30 e as 14h00 e 16h30, e no dia 7 de Agosto, entre as 10h00 e as 12h30.

A participação é gratuita, mas pressupõe a presença nos dois dias de trabalho, «já que algumas técnicas implicam períodos de espera para secagem, necessários à correta finalização dos trabalhos». Quem quiser participar, deverá inscrever-se aqui.

Com esta oficina, a Associação pretende «envolver a comunidade e sensibilizá-la através duma atividade concreta para questões históricas, patrimoniais e identitárias que reforcem os laços com o património local e contribuam para a formação dum público informado».

Após breve apresentação do tema, os participantes são convidados a procurar inspiração para o desenho da sua iluminura nos elementos observados no local, podendo também recorrer a imagens facultadas. O trabalho será depois feito com têmpera de ovo preparada no momento e haverá também recurso à técnica da “folha de ouro”.

Entre 7 e 13 de Agosto, há uma exposição a cargo da diretora artística Mara Taquelim.

Este é um projeto apoiado pela Direção Regional de Cultura do Algarve.

Os “Dias d’As Virgens Negras” são um projeto anual, que se define como uma homenagem ao local da Ermida de Nossa Senhora de Guadalupe (uma das mais conhecidas Virgens Negras) e ao culto ancestral que nela se estabeleceu, através da música e das artes plásticas.
O projeto estrutura-se em dois eixos de atuação: Música, com curadoria de Daniela Tomaz e Carme Juncadella, e Artes Visuais, com curadoria de Ana Celorico Machado.

 



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