A construção do novo quartel da GNR, em Olhos de Água, o reforço de agentes e também a videovigilância. Estas foram algumas das reinvindicações levadas por José Carlos Rolo, presidente da Câmara de Albufeira, a uma reunião, no passado mês de Julho, com Isabel Oneto, secretária de Estado da Administração Interna.
Um desses pedidos passa pela construção do novo quartel da GNR, em Olhos de Água, «que por razões burocráticas e administrativas não tem avançado», diz a Câmara de Albufeira.
O autarca explica que «os projetos carecem ainda de aceitação de várias instâncias da Guarda Nacional Republicana, pelo que a senhora secretária de Estado da Administração Interna ficou de contribuir para a aceleração dos mesmos, no sentido de se poder assinar o quanto antes um protocolo entre a Secretaria de Estado da Administração Interna e a Câmara de Albufeira».
No capítulo da segurança, José Carlos Rolo apresentou um conjunto de preocupações relativas à «segurança de pessoas e bens, nomeadamente na zona mais litoral e no interior do concelho», com «aspetos relacionados com o furto de produtos agrícolas, como é o caso recente das alfarrobas».
Como tal, o autarca solicitou novamente um reforço dos efetivos dos postos de Albufeira e de Paderne.
«A senhora secretária de Estado está a par da situação e disse mesmo que recorrer a estagiários, como é atualmente o caso, não é, seguramente, a melhor solução. Solicitei por isso que nomeadamente na época balnear haja um reforço de intervenção mais numeroso e mais presente», diz José Carlos Rolo.
Outras questões como a videovigilância em Albufeira e agilização do processo de queixas apresentadas por cidadãos lesados foram também referidos pelo autarca.
Segundo a Câmara de Albufeira, o número de agentes efetivos quer no Quartel de Albufeira, quer no de Paderne, tem vindo a diminuir ao longo dos anos, o que está «em contraciclo com o número quer de residentes quer de visitantes. Albufeira com 44 mil residentes pelos censos 2021, mas atinge no pico do Verão um número muito próximo dos 500 mil, significando que não deveremos ter em conta os valores ditados pelos censos», defende o presidente da Câmara Municipal.
De acordo com a autarquia, Isabel Oneto «mostrou-se sensibilizada com as preocupações expostas, ficando agora o edil a aguardar o cumprimento da palavra».
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