Trabalhadores do Club Med da Balaia planeiam greve para 10 e 15 de Agosto

Caso a administração não corresponda às suas reivindicações

Os trabalhadores do Club Med da Balaia, em Albufeira, decidiram, em plenário, fazer greve a 10 e 15 de Agosto, caso a administração não corresponda às suas reivindicações.

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Algarve – que pretende negociar um acordo que responda às necessidades imediatas e aspirações dos trabalhadores – foi novamente pedida uma reunião, depois da solicitada para Junho ter sido «empurrada» para Setembro.

Em causa está a exigência de um aumento salarial intercalar, com efeitos a 1 de Janeiro, de forma a alcançar os 90€ em 2022, para todos os trabalhadores do estabelecimento, «incluindo temporários e prestadores de serviços essenciais ao seu funcionamento, garantindo que ninguém aufira um vencimento base inferior a 850€».

Além disso, o Sindicato quer «o reforço imediato do quadro de pessoal nas secções e departamentos onde haja essa necessidade premente, como se verifica nos andares, cozinha, copa, economato, entre outros; a melhoria das condições de trabalho, das instalações e equipamentos; e a abertura do estabelecimento durante todo o ano, integrando no seu quadro de efetivos todos os trabalhadores com vínculos precários que sejam essenciais para o funcionamento do mesmo e para garantir o cumprimento dos direitos laborais», lê-se na nota de imprensa.

O Sindicado alerta ainda que «se o Governo não alterar a sua política de favorecimento dos grandes grupos económicos e financeiros, a tendência será de aumento da conflitualidade nos locais de trabalho e na rua» e frisa rejeitar «as opções políticas do atual Governo PS, nomeadamente a Proposta de Lei que apresentou à Assembleia da República para a alteração da legislação laboral, que não responde aos problemas que afetam os trabalhadores e ainda pretende introduzir limitações à atividade sindical nos locais de trabalho».

Em nota de imprensa, a entidade manifesta, portanto, a sua determinação em continuar a esclarecer e a mobilizar os trabalhadores do setor para a luta por salários, condições de trabalho e direitos que permitam uma vida digna para todos os que cá trabalham.



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