«Pretendemos sempre estar à frente e inovar, não só na parte pedagógica como também no bem-estar das crianças». É assim que Lurdes Montez, diretora pedagógica do Colégio Ti–Té, descreve o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido nesta instituição desde a sua fundação.
No ano em que o Colégio comemora quatro décadas de existência em Portimão, Lurdes Montez realça, em conversa com o Sul Informação, os aspetos que, desde o início, sempre diferenciaram a instituição de ensino.
«Na minha opinião, aquilo que essencialmente nos diferencia é este elo que existe aqui dentro, tanto entre nós, funcionários, como entre os pais. Basta que lhe diga que a maior parte das funcionárias entram aqui jovens e saem daqui para se reformarem – isso não me parece que seja algo a descorar. Acho que é uma coisa muito interessante que cria história e mostra que a relação entre nós é muito importante».
A diretora pedagógica realça ainda o facto de pelo Colégio já terem passado várias gerações da mesma família, frisando que na festa dos 40 anos se decidiu juntar pais e filhos (que são agora alunos do colégio) em palco.
Atualmente com 150 alunos, dos 4 meses aos 10 anos, o Colégio Ti-Té é conhecido por desenvolver diariamente um projeto educativo onde as crianças e as famílias são «o foco do trabalho e dedicação de uma equipa de 40 profissionais, entre professores, educadores, terapeutas, assistentes operacionais, empenhados diariamente em apoiar e contribuir para o seu crescimento e felicidade».
Aqui, não se aposta só nas valências curriculares, mas também nas sociais. Por isso, as crianças aprendem, desde muito cedo, inglês, música, informática, educação física como disciplinas que integram o seu currículo, para além de um conjunto de atividades extracurriculares como o ballet, piano, guitarra, futsal, “happy code”, karaté ou yoga e meditação – pensada para minimizar os sintomas de stress e ansiedade, «valorizando o bem-estar das crianças».
«O Ti-té sempre teve várias atividades e sempre foi inovador nisso também. O meu filho, por exemplo, que tem 32 anos, foi aluno do colégio ainda eu cá não estava e, já nessa altura, o colégio tinha uma sala com computadores (e não era uma atividade extracurricular, fazia parte do programa integral). Nessa altura os meninos também já tinham Inglês», frisa Lurdes Montez ao nosso jornal.
Além disso, as crianças são, ao longo de todo o percurso escolar, educadas com os valores da partilha e solidariedade.
«Somos nós que as preparamos e os resultados disso têm feito com que a maior parte das crianças, quando chegam às outras escolas, todos os anos estejam nos quadros de honra – um trabalho de equipa (nosso, dos pais e deles)».
Fundado em Janeiro de 1982, o Colégio Ti-té surgiu do sonho do casal Celeste Miranda e Laurentino Cabaço, ambos professores, que, durante 20 anos, conduziram os destinos da escola.
Em 2002, é passado o testemunho para a professora Maria Luiza Montez que, com as suas filhas Lurdes Montez e Helena Montez, se comprometem a honrar o legado profissional e pessoal, colocando-se ao serviço da comunidade.
Para assinalar os 40 anos, o Colégio Ti-Té tem vindo a desenvolver várias atividades que envolvem alunos, famílias e a comunidade, como foi o caso da comemoração do Dia da Família, no dia 15 de Maio, em que a “Família Ti-Té” se voltou a reunir, após um interregno de dois anos de pandemia, para uma manhã de convívio na Marina de Portimão, ponto de partida para um “passeio solidário” pelo passadiço da Praia da Rocha, de apoio à criança do Lar Bom Samaritano.
Comentários