Preço da venda de casas no Algarve continuou a crescer em 2021

No relatório da CASAFARI não foram analisados os preços de venda de todos os 16 concelhos algarvios

O preço da venda de casas continuou a crescer em 2021 e os concelhos algarvios demonstraram «um crescimento contínuo dos preços médios», tanto nos apartamentos como nas moradias.

A CASAFARI, principal plataforma de tecnologia de dados imobiliários da Europa, elaborou um relatório de análise do mercado imobiliário, relativo ao ano de 2021, que foi divulgado esta quarta-feira, dia 5 de Janeiro.

Segundo este relatório, os municípios de Vila Real de Santo António (VRSA) e Silves lideram os crescimentos dos preços médios de venda de apartamentos, com aumentos entre 12% e 14%.

Na venda de moradias, o maior aumento observado entre preços foi no concelho de Castro Marim, com os preços a subirem até 16.2%, seguindo-se Lagos com 14.9%.

O preço médio mais alto de venda de moradias continua a registar-se nos concelhos de Loulé e Lagos, com valores a rondar os 620 e 670 mil euros.

A nível de arrendamento, os concelhos algarvios «mostraram algumas variações, com uma tendência de estabilização ou, até, de diminuição dos preços médios», realça a CASAFARI.

Loulé foi o único concelho a ter um crescimento residual, de 0,8%, mantendo-se como o município mais caro do distrito, onde arrendar uma casa custa em média 750 euros.

Albufeira e Tavira registaram uma diminuição do preço médio de arrendamento na ordem dos 3% e Vila Real de Santo António arrecada a maior diminuição (-5,8%).

Neste relatório, não foram analisados os preços de venda e de arrendamento de todos os 16 concelhos algarvios.

O documento conclui que, ao longo de 2021, e apesar da situação de pandemia, «os preços médios de venda de apartamentos continuaram a trajetória ascendente praticamente em todos os distritos», com Faro, Lisboa e Évora, a nível nacional, a registarem as maiores subidas (entre 8,4 e 9,4%), seguindo-se Aveiro e Funchal, com os mesmos 8,2%.

Os dados da CASAFARI apontam ainda para os «crescimentos mais acentuados nos preços de venda de moradias», com Évora e Lisboa a liderarem o aumento com variações entre os 13.2% e 11.8%, respetivamente, enquanto a Guarda regista o maior decréscimo (-1.6%).

No entanto, no mercado de arrendamento, a oferta de casas para arrendar «levou a uma estabilização dos preços nos principais distritos do país».

Os dados de 2021 revelam «o impacto da pandemia no preço de venda de apartamentos, moradias e arrendamento ao longo de todo o ano», conclui a CASAFARI.

 



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