PJ apanha os três jovens que deram fogo ao Moinho do Cerro de Malpique

Incêndio causou prejuízos de 150 mil euros

O moinho, antes do fogo

Três jovens, 21 e 22 anos, foram detidos pela Diretoria do Sul da Polícia Judiciária (PJ), por suspeita de serem os autores do fogo que, a 4 de Novembro do ano passado, destruiu o moinho de vento do Cerro de Malpique, na cidade de Albufeira.

A PJ recorda que o moinho «havia sido recentemente recuperado pelo Município de Albufeira, com fins turísticos, a fim de dar a conhecer algumas das características etnográficas algarvias».

Os prejuízos resultantes do incêndio são superiores a 150.000 euros, informa ainda a PJ.

Os três detidos serão presentes à Autoridade Judiciária para aplicação das medidas de coação.

O Moinho do Cerro do Malpique foi inaugurado em Agosto de 2017, depois de «uma intervenção de reabilitação do edifício e do engenho, com o objetivo de restituir este importante elemento patrimonial à cidade, quer em termos estéticos e técnicos, quer em termos funcionais», explicava, em 2018, no Dia Nacional dos Moinhos, a Câmara de Albufeira.

O projeto de reabilitação do moinho e da envolvente exterior, que custou cerca de 144 mil euros, «recorreu a técnicas tradicionais e ainda à construção de raiz de um engenho, o que permitiu recuperar a sua função original: a moagem de cereais através da força motriz do vento».

Ainda segundo a autarquia, o Moinho do Cerro do Malpique fazia parte de um projeto mais alargado: o futuro “Cerro Cultural”, onde «irão coexistir o saber ancestral e as energias alternativas, num espaço que funcionará como centro educativo e polo de atração turística».

 
 



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