Lagoa terá resposta social para acolher sem abrigo do concelho

Concelho foi contemplado com 10 camas disponibilizadas no âmbito da Estratégia Nacional para a Integração de Pessoas em Situação de Sem Abrigo 2017-2023

Lagoa vai receber uma resposta social para os sem abrigos através do protocolo de cooperação existente com a IPSS “O Companheiro”, que celebrou um protocolo de colaboração, no passado mês de Dezembro, com o Instituto de Segurança Social, para implementar esta resposta em oito concelhos do Algarve.

O concelho de Lagoa foi contemplado com 10 camas disponibilizadas no âmbito da Estratégia Nacional para a Integração de Pessoas em Situação de Sem Abrigo 2017-2023, uma resposta alargada a toda a região do Algarve que, no total, disponibilizará 123 camas.

Trata-se de um dos eixos da Estratégia do Governo que envolve a celebração de protocolos de colaboração entre a Segurança Social e as instituições sociais, num modelo que contará com o apoio das autarquias, contemplando ainda o acompanhamento de técnicos.

A iniciativa tem como grande objetivo «tirar as pessoas da rua e dar-lhes a oportunidade de seguir um projeto alternativo de vida», diz a autarquia de Lagoa.

A Estratégia Nacional para a Integração das Pessoas em Situação de Sem Abrigo 2017-2023 compreende três eixos de intervenção, que visam «a promoção do conhecimento do fenómeno das pessoas em situação de sem abrigo, informação, sensibilização e educação, o reforço de uma intervenção promotora da integração destas pessoas, bem como a coordenação, monitorização e avaliação da iniciativa.

Os primeiros protocolos para oferecer esta resposta à região do Algarve «foram celebrados há cerca de um ano» e «têm alcançado um grande sucesso com a ocupação de mais de 80% da capacidade para receber os sem abrigos».

Com mais este importante passo na integração social, passam a ser oito os concelhos do Algarve que garantem a existência desta resposta social: Albufeira, Faro, Lagoa, Lagos, Loulé, Portimão, Tavira e Vila Real de Santo António.

«Felizmente no nosso concelho não temos muitos sem-abrigos mas, ainda assim, é importante termos esta resposta para os casos que estão identificados e outros que podem vir a surgir», considera Luís Encarnação, presidente da Câmara de Lagoa.

«É sem dúvida um passo importante para Lagoa – Cidade Inclusiva, que trabalha diariamente para não deixar nenhum lagoense para trás», conclui o autarca.

 



Comentários

pub