Algarve tem mais 6 médicos de Medicina Geral e Familiar

Foram abertas 235 vagas para todo o país, das quais 160 foram preenchidas

O Algarve tem mais seis médicos de Medicina Geral e Familiar, colocados no âmbito do concurso de 2.ª época de 2021 para médicos especialistas no Serviço Nacional de Saúde.

Em todo o país, segundo informou o Ministério da Saúde, foram preenchidas 160 vagas na área de medicina geral e familiar, das quais 93 situam-se na Administração Regional de Saúde (ARS) do Norte, 32 na ARS de Lisboa e Vale do Tejo, 27 na ARS do Centro, 6 na ARS do Algarve e 2 na ARS do Alentejo.

Contactada pelo Sul Informação, a ARS Algarve indicou que os seis médicos foram colocados nas Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados de Albufeira, de Aljezur, Loulé, Portimão, Silves e Mar em Tavira.

No caso de Aljezur, a Câmara local já se congratulou com a colocação deste médico, mas salientou que, para a concretização deste reforço, «foi fundamental o incentivo da autarquia com a garantia do alojamento», a exemplo do que já tinha acontecido «com outros profissionais, da carreira médica, colocados no Centro Saúde» da vila.

Pela primeira vez, este concurso não encerra com esta escolha, na medida em que o Despacho n.º 12248-A/2021, de 16 de dezembro, permite que, mediante autorização do Ministério da Saúde, as Unidades Locais de Saúde tenham autorização para recrutar médicos e as Administrações Regionais de Saúde para abrir novos concursos para preencher as vagas que não foram escolhidas.

«Para este concurso, foram abertas 235 vagas, o que representa, para a época especial de avaliação, quer o maior número de vagas disponibilizadas para Medicina Geral e Familiar dos últimos seis anos, quer o maior número de médicos recrutados, 160», salienta o Ministério da Saúde.

Na segunda época de 2021, tinham concluído a especialidade 91 médicos de medicina geral e familiar, «tendo sido possível atrair 160 especialistas para o SNS por força da opção de abrir um número de vagas disponibilizado no concurso superior ao número de médicos recém-especialistas da correspondente época, face às necessidades existentes».

«Estima-se que o recrutamento destes 160 médicos permita que cerca de 300 mil utentes tenham acesso a médico de família», conclui o Ministério.

 



Comentários

pub