Mirian Tavares, professora da Universidade do Algarve (UAlg), foi escolhida para fazer parte da equipa consultiva da Rede Portuguesa de Arte Contemporânea (RPAC), anunciou esta quinta-feira, 11 de Novembro, o Ministério da Cultura.
«Esta equipa será responsável pela implementação da estratégia da RPAC, incluindo os necessários procedimentos de adesão a esta rede, garantindo o cumprimento dos objetivos definidos na Resolução do Conselho de Ministros, bem como outros que a equipa considere adequados e pertinentes para uma eficaz promoção da arte contemporânea», diz o Ministério.
Coordenada pelo diretor-geral da Direção-Geral das Artes (DGARTES) Américo Rodrigues, a equipa é ainda composta pelo curador da Coleção de Arte Contemporânea do Estado (CACE) David Santos e um conjunto de personalidades com ampla experiência e trabalho no domínio da arte contemporânea, como Ana Cristina Cachola, Delfim Sardo, Inês Grosso, João Mourão, Jorge Costa, José Alberto Ferreira, José Maçãs de Carvalho, Márcia de Sousa, Marta Mestre e Mirian Tavares.
A Rede Portuguesa de Arte Contemporânea (RPAC) constitui-se como uma plataforma de referência na dinamização da arte contemporânea portuguesa, a qual visa congregar instituições dispersas territorialmente, estabelecendo sinergias entre espaços expositivos, colecionadores, programadores, curadores e artistas visuais.
Esta rede pretende «consolidar o mapeamento das estruturas culturais públicas e privadas existentes a nível nacional nesta área, a dinamização de sinergias em rede entre os equipamentos integrantes da RPAC, o apoio à internacionalização deste universo artístico, a qualificação, inclusive na vertente da transição digital, dos equipamentos dedicados predominantemente e de forma regular e continuada à promoção de atividades culturais no âmbito da arte contemporânea, bem como a capacitação das equipas adstritas aos mesmos, entre outros vetores essenciais desta intervenção estatal».
«A RPAC constitui um instrumento fundamental da estratégia nacional para a arte contemporânea, tendo sido desenhada em articulação e alinhamento com outros instrumentos de política pública para a cultura neste domínio».
Destes instrumentos destacam-se a Comissão para a Aquisição de Arte Contemporânea, o respetivo programa anual de aquisição e o Curador da CACE, que tem assegurado uma gestão mais eficiente do acervo desta grande coleção pública de arte contemporânea.
Comentários