A maioria dos deputados acabam de votar, na Assembleia da República, pelo chumbo da proposta do Governo de António Costa para o Orçamento de Estado de 2022.
A proposta de Orçamento do Estado teve apenas os votos a favor da bancada do PS e as abstenções de PAN e das duas deputadas não inscritas. Todas as outras bancadas, incluindo as dos parceiros dos últimos seis anos, votaram contra. Ou seja, o Orçamento foi rejeitado com os votos contra da direita (PSD, CDS, IL e Chega), mas também do BE e PCP.
Tendo em conta este resultado, que já era esperado, o Presidente da República deverá avançar, como anunciou, para a dissolução do Parlamento e para a convocação de Eleições Legislativas antecipadas.
Falando aos jornalistas nos Passos Perdidos, depois de conhecidos os resultados da votação, com os membros do Governo à sua volta, o primeiro ministro garantiu que “sai de cabeça erguida de consciência tranquila” deste debate.
Numa curta declaração sem direito a perguntas, António Costa acrescentou que respeitará a posição do Presidente da República, “seja governar em duodécimos ou avançar para eleições antecipadas”.
Reafirmando o que já tinha dito durante os dois dias de debate, Costa deixou uma “palavra de confiança aos portugueses”, assegurando que vai continuar a garantir da governação do país depois do chumbo do Orçamento, ou seja, que não se demitirá.
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