Aspirante a Geoparque Algarvensis participa em Festival Internacional de Ciência

Na sua edição de estreia, o FIC.A reunirá mais de 100 entidades académicas, científicas, tecnológicas, diplomáticas, governamentais e não-governamentais

O aspirante Geoparque Algarvensis Loulé-Silves-Albufeira vai ser um dos destaques da 1ª edição do FIC.A – Festival Internacional de Ciência que acontece entre 12 e 17 de Outubro, em Oeiras.

Ao longo de seis dias, o FIC.A – previsto para o Palácio e Jardins do Marquês de Pombal – pretende assumir-se-como um exemplo nacional e mundial da celebração da ciência e do conhecimento com a sociedade, com um programa pioneiro, repleto de experiências únicas nos domínios da ciência, tecnologia, cultura e arte.

Loulé, Silves e Albufeira vão aproveitar para dar a conhecer a candidatura do território do aspirante Geoparque Algarvensis à UNESCO, com a exposição “Vamos ser Geoparque Algarvensis” nos Jardins do Palácio, durante o Festival. No mesmo local estará a instalação “Montante”, de Vasco Nascimento, que já esteve patente na Penina, no âmbito do programa Geopalcos.

A participação dos três concelhos inclui ainda uma Mesa Redonda no Auditório principal do FIC.A, a 16 de Outubro, entre as 15h00 e as 17h00, com o título “GeoPalcos Arte.Ciência.Natureza: ligações (im)prováveis no território algarvensis”, com Cristina Veiga-Pires, diretora científica do aspirante Geoparque Algarvensis, Dália Paulo, coordenadora geral do Município de Loulé, três artistas participantes no GeoPalcos – Miguel Cheta, Vanessa Barragão e Helena Madeira e ainda um membro da comunidade local (Penina), Manoli Ortiz.

Na sua edição de estreia, o FIC.A reunirá mais de 100 entidades académicas, científicas, tecnológicas, diplomáticas, governamentais e não-governamentais.

O programa supera já as 700 atividades –debates, palestras, exposições, espetáculos, concertos, workshops, entre outros formatos – e soma mais de 100 oradores de mais de 20 países.

Durante o fim de semana, em Oeiras, terão lugar eventos projetados especialmente para famílias, incluindo uma programação cultural inovadora e relevante, inspirada pela ciência.

No âmbito da candidatura a Geoparque Mundial da UNESCO, as três autarquias têm vindo já a desenvolver no terreno um trabalho que liga arte, ciência e natureza, criando, por exemplo, cruzamento de artistas baseados neste território, atividades de mediação com o público escolar, instalações e ligações entre artistas e comunidades locais, bem como conferências temáticas sobre ciência, incluindo uma instalação e performance a 230 metros de profundidade, na Mina de Sal-gema de Loulé.

O programa, intitulado “GeoPalcos Arte.Ciência.Natureza”, teve início a 29 de Maio deste ano.

O projeto surgiu de uma candidatura intermunicipal, liderada pela AMAL, juntando os 16 municípios algarvios e a Direção Regional de Cultura do Algarve, que resultou no “Bezaranha – Programação Cultural em Rede”, programa que assegura parcialmente o financiamento do GeoPalcos Arte.Ciência.Natureza, recorrendo ao Programa Operacional Regional do Algarve (CRESC2020).

Para mais informações sobre o projeto, visite geoparquealgarvensis.pt/ e bezaranha.pt

 

 



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