O corpo do antigo Presidente da República Jorge Sampaio vai estar em câmara ardente no antigo Museu dos Coches, em Belém, Lisboa, a partir do meio dia deste sábado, anunciou o ministro dos Negócios Estrangeiros.
Para domingo, está marcada uma cerimónia oficial de homenagem a Jorge Sampaio no Mosteiro dos Jerónimos – como aconteceu nas cerimónias fúnebres de Mário Soares, em Janeiro de 2017, também com honras de Estado – antes da saída do funeral para o Cemitério do Alto de São João, em Lisboa.
Antes de chegar ao antigo picadeiro real, onde depois funcionou o Museu dos Coches, as cerimónias fúnebres de Estado terão início pelas 10h10 deste sábado, com uma primeira paragem na Câmara Municipal de Lisboa, entre as 10h35 e as 10h45.
O cortejo fúnebre passará depois pela Rua do Arsenal, Praça do Comércio, Avenida da Ribeira das Naus, Cais do Sodré, Avenida 24 de Julho e Avenida da Índia, até chegar à Praça Afonso de Albuquerque.
À chegada a Belém, o féretro será recebido pelas três mais altas entidades do Estado: o Presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa, o presidente da Assembleia da República Eduardo Ferro Rodrigues, e o primeiro-ministro António Costa.
O velório estará aberto ao público entre as 12h00 e as 23h00 de sábado, enquanto a cerimónia oficial nos Jerónimos decorrerá entre as 11h00 e as 13h00 de domingo. Esta cerimónia no Mosteiro dos Jerónimos contará com várias intervenções, de figuras do Estado mas também de familiares, bem como com um momento cultural, com a participação da Orquestra Sinfónica Portuguesa e do Teatro Nacional de São Carlos, entre as 11h00 e as 13h00.
Segue-se o funeral, que segue para o Cemitério do Alto de São João, onde está previsto que a chegada do corpo de Jorge Sampaio se dê às 13h30.
Até lá chegar, o féretro passará pela Avenida da Índia, Avenida 24 de Julho, Avenida da Ribeira das Naus, Praça do Comércio, Avenida Infante D. Henrique, Avenida Mouzinho de Albuquerque, Praça Paiva Couceiro e Rua Morais Soares.
No cemitério, terá lugar uma homenagem prestada por companhias dos três ramos das Forças Armadas, que marcará o final das cerimónias fúnebres oficiais, seguindo-se «uma cerimónia estritamente privada, estritamente reservada à família» do antigo Presidente, como explicou o ministro Augusto Santos Silva.
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