A Direção Geral da Saúde apenas recomenda a vacinação de jovens dos 12 aos 15 anos que tenham comorbilidades, se receberem a autorização do seu médico, deixando de fora, pelo menos para já, a generalidade da população nesta faixa etária, anunciou esta sexta-feira Graça Freitas, numa conferência de imprensa.
Segundo a diretora geral de Saúde, as autoridades de saúde nacionais preferem, «com toda a serenidade», aguardar que seja obtida mais informação científica, antes de tornar universal a vacinação nestas idades.
Para já, foram reportados casos raros de miocardite em vacinação de jovens entre os 12 e os 15 anos.
Apesar de ter adiado uma decisão definitiva sobre a vacinação dos mais novos, Graça Freitas afirmou que a imunização «é uma arma potentíssima para proteger as crianças», mesmo que esta proteção seja indireta, através dos adultos que as rodeiam.
A mesma responsável esclareceu, por outro lado, que os jovens dos 12 aos 15 serão obrigados a realizar testes para aceder a certos locais e atividades, como o interior dos restaurantes.
«O propósito da vacina é um, o propósito do teste é outro», justificou.
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