José Carlos Rolo, presidente da Câmara de Albufeira, mostrou-se solidário com os empresários do concelho que promoveram este sábado, 10 de Julho, uma marcha móvel pelas principais ruas da cidade, para mostrar o seu descontentamento em relação às medidas do Governo.
Com «a hecatombe económica originada pela pandemia», os empresários, e as suas associações organizaram o “S.Ó.S. Albufeira”, um desfile de protesto pelas ruas da cidade para a pedir que se minimize «as dramáticas consequências provocadas pela doença» e pelas regras impostas, segundo a autarquia albufeirense.
Numa nota enviada à imprensa, José Carlos Rolo felicitou os promotores da iniciativa e mostrou-se solidário com os empresários e trabalhadores do concelho nas suas reivindicações, destacando que as empresas e os empresários têm de ser defendidos e apoiados porque «são o pilar da economia e das famílias de qualquer concelho».
«Da atividade empresarial dependem, para viver, um enorme número de trabalhadores e as suas famílias, que estão atualmente a atravessar grandes dificuldades ao nível da sua própria subsistência. Esta situação imprevista e de fim imprevisível requer que as entidades responsáveis governamentais tomem nota da situação real e que, conforme prometeram, disponibilizem apoio às empresas e às famílias que dele necessitem», sublinhou o autarca.
Estas reivindicações têm vindo a ser debatidas em várias reuniões que já decorreram entre a Câmara Municipal de Albufeira e diversas associações empresariais, tais como a Albucoop – Cooperativa Rádio Táxis de Albufeira, Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA), Associação do Comércio e Serviços da Região do Algarve (ACRAL) e Associação Comercial de Albufeira (ACALB).
«O presidente da Câmara Municipal, no seu papel institucional, já realizou várias reivindicações a sensibilizar de novo o Governo para a urgência das necessárias medidas, nomeadamente a correção do cálculo de casos, tendo em conta a população estrangeira em turismo e a obrigatória necessidade de apoios financeiros para evitar o encerramento e a falências das empresas do concelho», conclui a nota da autarquia.
Comentários