Algarve tem Central Artes de regresso em Maio

Iniciativa arranca em Albufeira

El Niño del Retrete

O Central Artes, projeto de programação cultural em rede que arrancou no Algarve em 2020, reunindo os municípios de Loulé, Albufeira, Faro, Tavira e Olhão, está de volta em 2021. Após uma paragem forçada na programação, devido à pandemia Covid-19, o programa de artes performativas está de regresso e arranca já 16 de Maio, em Albufeira.

O espetáculo “El Niño del Retrete – Cartoon Toylette”, pela companhia Teatro nelle Foglie, marca o início do Central Artes, no município albufeirense e traz consigo os workshops “Nos Bastidores” e “Manipulação de objetos de dança” (a 15 e 16, respetivamente).

A programação inclui, ao todo, 11 espetáculos com companhias internacionais e nacionais em Loulé, Faro, Olhão, Tavira e Albufeira, privilegiando «a formação criativa e a interação com o público através da realização de workshops e de um programa de base comunitária que envolve diretamente as comunidades locais», explicam os promotores.

O projeto “Agentes Internos” de Ana Borralho & João Galante, uma produção casaBranca, é um das propostas do Central Artes. Esta iniciativa destina-se a públicos entre os 15 e os 80 anos, com sessões que incluem a realização de uma peça com 10 pessoas em palco, num jogo de perguntas sobre a sustentabilidade em sentido lato.

 

Agentes Internos

 

“Agentes Internos” estará no Auditório Municipal de Albufeira entre 24 e 28 de Maio, com uma formação e espetáculo a 29; em Olhão, formação de 31 de Maio a 4 de Junho e espetáculo a 5, no Teatro Municipal de Olhão e em Faro, em Estoi, haverá formação de 21 a 25 de Junho e espetáculo a 26, no Cinema Ossónoba.

A entrada para os espetáculos é gratuita (de acordo com a lotação das salas) e os bilhetes podem ser obtidos no dia e local do espetáculo. Já os workshops/formação necessitam de inscrição prévia, que poderá ser feita através do email [email protected].

«Esta ótica formativa ou pedagógica faz parte do ADN do projeto, com o objetivo de apoiar e motivar a produção de Cultura na região do Algarve. Trata-se de uma programação cultural em rede que está ligada ao território, à sua identidade e às suas comunidades, por isso, este projeto envolve as pessoas, fazendo com que “subam ao palco” e sintam “o suor e lágrimas” da vida artística e de como essas experiências podem “fazer a diferença nas suas vidas”».

 

Flotados

 

A nível de espetáculos, em Loulé, destaque para “Flotados” por David Moreno e Cristina Calleja, «uma performance incrível, que inclui um piano pendurado e bailarinos suspensos», a 28 de Maio, incluindo ainda, no dia anterior, dois workshops: “Visual Music and Movement”, das 18h00 às 19h30 e, logo após, às 20h30, outro workshop, “Nos Bastidores”, que, «como o nome indica, proporciona uma visita aos bastidores de um espetáculo internacional da programação Central Artes, interação com os artistas e brevíssima contextualização histórica sobre este tipo de evento», adiantam os promotores.

Por sua vez, em Olhão, no dia 10 de Julho haverá p espetáculo “DistanS”, da companhia Vol´e Temps, e o workshop “Introdução às várias disciplinas circenses”. No dia 9 de Julho, há o workshop “Nos Bastidores”.

Juntando os cinco municípios do Algarve Central, o Central Artes trará ainda em Maio os workshops “Pinto-me dançando” (a 25, em Loulé e a 26 em Albufeira) e mais tarde, em Junho, os workshops “Através dos livros”, em Tavira a 14 de Junho, Olhão a 15 de Junho (na Biblioteca Municipal de Olhão José Mariano Gago), em Albufeira a 16 de Junho (Biblioteca Municipal Lídia Jorge), em Loulé a 17 (Auditório do Convento do Espírito Santo) e em Faro a 18 (Biblioteca Municipal António Ramos Rosa).

O projeto de dois anos vai disponibilizar mais de 50 eventos, «alguns deles com datas a divulgar oportunamente, em função da evolução do contexto pandémico».

O Central Artes «resulta de uma candidatura ao Programa Operacional CRESC Algarve 2020, programa que pretende promover um desenvolvimento equilibrado, afirmando o Algarve como uma região mais competitiva, mais resiliente, empreendedora e sustentável, reforçada com base na valorização do conhecimento».

O Central Artes encontrou enquadramento na medida 6.3 – Conservação, Proteção, Promoção e Desenvolvimento do Património Cultural e Natural – Promoção Turística e Realização de Eventos Culturais.

 



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