Entidades de Castro Marim unem-se contra os maus tratos na infância

Desde as crianças da escola, até aos idosos da Santa Casa, foram muitos os que deram o seu contributo

A Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Castro Marim uniu-se a várias entidades do concelho para sinalizar o mês da prevenção dos maus tratos na infância, que se assinala em Abril.

As escolas do concelho, o município, a Santa Casa da Misericórdia (SCM), o Contrato Local de Desenvolvimento Social (CLDS) 4G de Castro Marim e a Unidade de Cuidados na Comunidade Santo António de Arenilha foram as entidades que ajudaram «a sinalizar este mês mediante o possível, devido à pandemia», segundo a CPCJ de Castro Marim.

As crianças das escolas do concelhos criaram um calendário de afetos, laços azuis, o símbolo da prevenção dos maus tratos infantis, e uma faixa azul. Também os participantes no projeto CLDS fizeram calendários de afetos.

Já o município iluminou de azul vários edifícios públicos e divulgou a campanha num outdoor.

Os idosos da SCM castromarinense fizeram um painel alusivo a esta efeméride e a UCC Santo António de Arenilha exibiu cartazes alusivos à temática e construiu um laço azul.

O laço azul teve origem na década de 80, no estado de Virgínia, nos Estados Unidos da América, por iniciativa de uma avó, que quis desta forma denunciar os maus tratos sofridos por dois netos seus às mãos dos seus progenitores, um dos quais acabou por morrer.

«Como forma de homenagem, colocou uma fita azul na antena de seu carro, numa analogia aos hematomas de cor azulada que seus netos apresentavam», segundo a CPCJ de Castro Marim.

Atualmente, o laço azul é um símbolo mundial da prevenção dos maus tratos infantis e o mês de Abril é dedicado a esta causa, a nível internacional.

 

Fotos: CPCJ de Castro Marim

 

 

 



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