PSD: Ausência de público na Fórmula 1 e no MotoGP dá imagem de «um Algarve recluso»

Deputados algarvios do PSD querem que Governo reveja decisão

Os deputados do PSD eleitos pelo círculo de Faro consideram que a ausência de público no Grande Prémio de Portugal de Fórmula 1 e no Moto GP vai «projetar a imagem de um Algarve recluso, fechado pelo vírus» e pedem ao Governo que reveja uma decisão que pode «acarretar claros prejuízos para o Algarve e para o país».

Para Cristóvão Norte, Rui Cristina e Ofélia Ramos, estes eventos, «com bancadas totalmente desertas, antes do Verão, é a imagem que o Algarve e o país não podem projetar».

Os deputados social-democratas consideram que a ausência de público «é incoerente com o facto de, durante meses, a empresa responsável pela iniciativa, a Parkalgar, e a Direção Geral de Saúde, terem construído, em total sintonia, um exigente protocolo de segurança e salvaguarda da saúde pública, o qual, entre outros, subordinava a permissão de entrada à realização prévia de teste negativo à Covid-19, uma lotação reduzida e regras de distanciamento social».

Os parlamentares dizem que, «a terem público estas provas – sempre em número bastante inferior ao que o autódromo comporta – estas iniciativas seriam as que maior rigor e exigência sanitária assegurariam em qualquer âmbito da vida social».

Sem público, «ao contrário dos outros grandes prémios a disputar neste período, e perante uma audiência televisiva que supera largamente as 100 milhões de pessoas», consideram os deputados, será projetada «a imagem de um Algarve recluso, fechado pelo vírus, um país que ainda não está em retoma, nem pronto para acolher visitantes. Isso é muito prejudicial».

Para Cristóvão Norte, Rui Cristina e Ofélia Ramos, «em Abril e Maio, num momento em que se prepara o Verão, em que os potenciais visitantes estão a proceder a reservas e a tomar as suas decisões em relação à época estival, esta é a imagem que o Algarve e Portugal não podem projetar».

Tendo em conta que o Algarve «tem conseguido manter a pandemia controlada, com escasso número de casos, sem pressão desmesurada nos serviços de saúde» e que «as medidas sanitárias estão a postos», os deputados eleitos pelo Algarve «solicitam que o Governo reveja a decisão, sob pena da mesma acarretar claros prejuízos para o Algarve a para o país, os quais podem ser evitados sem colocar em risco a saúde pública».

 



Comentários

pub