Loulé interdita Passeio das Dunas, Calçadão de Quarteira, passadiços e Fonte da Benémola

Para «evitar a concentração de pessoas junto às zonas costeiras e outros espaços públicos»

Passeio das Dunas, parte pedonal da Avenida Infante de Sagres (Calçadão de Quarteira), passadiço do Forte Novo, passadiço do Garrão, Ancão e Ludo, Queda do Vigário, em Alte, e Paisagens Protegidas Locais da Fonte da Benémola e Rocha da Pena. Estes são os locais que a Câmara Municipal de Loulé interditou, «neste momento de confinamento em que a pioridade é, de facto, o respeito pelo recolhimento geral», «de forma a evitar a concentração de pessoas junto às zonas costeiras e outros espaços públicos».

Os parques de estacionamento nas imediações das praias foram também encerrados, tendo igualmente ficado interdita a utilização de equipamentos públicos como bancos, parques infantis ou equipamentos para a prática desportiva e geriátrica.

A autarquia louletana salienta que tomou estas medidas restritivas «em sintonia com as orientações da administração central»,«em que os números de infetados se encontram em valores bastante elevados e o País vive mais um confinamento geral».

Foram ainda suspensas todas as atividades desportivas, culturais, artísticas e recreativas, de lazer e de diversão, promovidas pelo Município ou por outras entidades que utilizem as instalações municipais, e todos os equipamentos desportivos e culturais foram encerrados.

No entanto, a Biblioteca Municipal de Loulé e os seus polos (Quarteira, Salir e Alte) continuam a disponibilizar o serviço de empréstimo de livros em regime de take away, por marcação prévia.

Está igualmente em vigor a suspensão dos mercados de bens não alimentares, enquanto que os mercados de bens alimentares irão manter-se em funcionamento com as devidas medidas de segurança: uso obrigatório de máscara, limitação de lotação nos recintos, higienização e distanciamento social.

Já os cemitérios continuam com o acesso condicionado, sendo permitidas apenas 20 pessoas nos funerais, medida implementada desde a primeira vaga da pandemia.

No que concerne aos serviços municipais, a Câmara de Loulé mantém a sua atividade regular, sendo o atendimento ao público agora realizado por via telefónica ou eletrónica. Apenas os casos mais urgentes são atendidos presencialmente, com marcação prévia obrigatória.

Para os cidadãos que necessitem de apoio ao nível social ou de saúde, a autarquia mantém em funcionamento a Linha Loulé Solidário (800 289 600), criada durante o primeiro confinamento geral, e a Linha de Apoio Médico Escolar (7007 027 070), implementada em Setembro, aquando do regresso às aulas. «Estas linhas têm sido imprescindíveis para responder às necessidades imediatas, anseios e dificuldades sentidas pela comunidade, quer do ponto de vista social, sanitário, psicológico, económico ou pedagógico», salienta o Município.

Este conjunto de medidas irá vigorar durante o período do Estado de Emergência.

 

 


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