RIAS salva gaivota coberta de óleo

Ave ainda está em recuperação

Uma gaivota-d’asa-escura (Larus fuscus) proveniente da Ilha Deserta, ingressou no RIAS – Centro de Recuperação e Investigação de Animais Selvagens, no passado mês de Outubro.

Foi encontrada por membros da SPEA, enquanto estavam a realizar trabalho de campo no âmbito do projeto LIFE Ilhas Barreira. Sem conseguir voar, e com as penas todas pretas, era claro que algo de errado se passava.

Transportada até ao RIAS, e feito o exame físico, concluiu-se que «a cor que apresentava era resultante de óleo que estaria na água. Óleo esse que poderá ter sido vertido, por exemplo, aquando do descarte de óleo de um motor de barco diretamente na água da ria», explicam os responsáveis por aquele Centro, situado na Quinta de Marim, em Olhão.

o RIAS salienta que «qualquer descarga de óleos usados nas águas de superfície, nas águas subterrâneas, nas águas de transição, nas águas costeiras e marinhas» é proibida, como descrito no artigo 5º do Decreto-Lei nº 153/2003 de 11 de Julho.

Uma vez estabilizada, a gaivota foi sujeita a um banho de água morna e detergente de loiça, «usado frequentemente em casos de conspurcação, pela sua eficácia na remoção de gorduras».

 

 

Mas a gaivota terá agora que «recuperar a tão importante impermeabilidade das suas penas para que possa voltar à ria ou ao oceano, e capturar o seu alimento sem correr o risco da água penetrar nas penas».

 

APOIE O RIAS

Se quiser ajudar o RIAS – Centro de Recuperação e Investigação de Animais Selvagens na sua missão, pode apadrinhar um animal em recuperação, pode ser voluntário, ajudar na angariação de materiais (alimentação, material clínico, de cozinha, de limpeza, informático) ou ainda fazer um donativo.

A sua ajuda será um apoio importante para a manutenção e melhoria do funcionamento do RIAS, que terá o maior gosto em manter os seus apoiantes informados acerca das atividades desenvolvidas no centro de recuperação, bem como de outros projetos nos quais o RIAS participe.

 



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