Trabalhadores do Lar Diogo Gonçalves, do Centro de Apoio a Idosos (CAI) de Portimão, estão em quarentena depois de uma funcionária da instituição, que não esteve «em contacto direto com os utentes», ter testado positivo para o novo coronavírus.
Há duas semanas, um utente deste mesmo lar morreu no Hospital de Portimão. A vítima, um homem na casa dos 50 anos «com muitas comorbilidades», tinha dado entrada na unidade hospitalar a 13 de Outubro, tendo morrido dois dias depois.
Na altura, os trabalhadores e utentes deste lar foram todos testados e nenhum acusou positivo para o novo coronavírus.
Agora, cerca de 15 dias depois, foi detetado um caso positivo «na sequência da realização de testes periódicos, de rotina, ao Covid-19, realizados ontem, dia 28, pela equipa de saúde».
Os teste foram realizados «a todos os colaboradores e utentes, bem como a diretores que frequentam com assiduidade os estabelecimentos».
«Embora não estando em contacto direto com os utentes e em relação de proximidade frequente com os demais trabalhadores», a funcionária em causa «foi colocada em quarentena, bem os colegas do seu restrito setor de trabalho, estando o estabelecimento a ser objeto, por indicação de autoridade saúde, das medidas adequadas», acrescentou a direção da instituição, que veio a público dar esta informação «com o objetivo de tranquilizar idosos, familiares, trabalhadores e os portimonenses, em geral».
Esta situação não irá afetar as visitas ao lar, que continuarão «com a regularidade em vigor».
A direção do CAI de Portimão promete disponibilizar «informação atualizada, de forma rigorosa, para que todos possam ter na Instituição um depósito de confiança e melhor ajuizarem a árdua missão que a todos nos cabe, voluntários e trabalhadores dedicados e incansáveis, em tempos tão sombrios da nossa vida coletiva».
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