A Inglaterra vai voltar a excluir Portugal continental da lista de destinos seguros, anunciou, esta tarde, Grant Schaaps, ministro dos Transportes britânico, na rede social Twitter.
Grant Schaaps escreveu que «os números mostram que temos de remover Portugal (menos os Açores e a Madeira), Hungria, Polinésia Francesa e Reunião da lista de Corredores Aéreos para manter toda a gente segura».
O governante acrescenta que os viajantes que «cheguem a Inglaterra destes destinos depois das 4h00 de sábado, vão ter de fazer quarentena por 14 dias».
Data shows we need to remove PORTUGAL (minus the AZORES and MADEIRA), HUNGARY, FRENCH POLYNESIA and REUNION from the Travel Corridor list to keep everyone safe. If you arrive in England from these destinations after 4am Saturday, you will need to self-isolate for 14 days.
— Rt Hon Grant Shapps MP (@grantshapps) September 10, 2020
A inclusão de Portugal na lista de corredores aéreos seguros para o Reino Unido aconteceu no dia 20 de Agosto. No entanto, na última semana, o País de Gales e a Escócia já tinham imposto as duas semanas de quarentena obrigatória a quem regressasse de Portugal. Agora também a Inglaterra, que tinha mantido Portugal na lista, tomou a mesma decisão.
A medida aplica-se apenas a Portugal Continental. Ou seja, Açores e Madeira continuam a fazer parte dos destinos seguros.
«Devido à forma melhorada de tratamento de dados, agora temos a capacidade de contabilizar os dados das ilhas de forma separada dos seus países. Se se regressar a Inglaterra a partir dos Açores ou Madeira, não é necessário fazer o auto-isolamento de 14 dias», explicou também Grant Schaaps na rede social.
Nos últimos dias, Portugal ultrapassou a barreira das 500 infeções diárias, sobretudo devido às situações de Lisboa e Vale do Tejo e do Norte.
Na semana passada, quando o Reino Unido atualizou a lista de destinos seguros, Portugal já tinha ultrapassado o nível de 20 casos por 100 mil habitantes, considerado limite pelos britânicos. Ainda assim, permaneceu no corredor aéreo.
Grant Shapps tinha explicado nessa altura que a não exclusão de Portugal se ficou a dever à baixa taxa de positividade dos testes efetuados.
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