Albufeira investe 3,9 milhões de euros na construção de 40 fogos de habitação social em Paderne

Problema da habitação «deve ser encarado como uma prioridade, uma vez que condiciona a qualidade de vida das pessoas e o desenvolvimento da economia»

O Município de Albufeira abriu concurso público destinado à construção de 40 fogos de habitação social em Paderne, num investimento total de 3,896 milhões de euros.

Segundo a autarquia, a construção destes 40 fogos em Paderne faz parte da sua «política habitacional», que incluiu «um conjunto mais vasto de medidas, nomeadamente a construção de habitações a custos controlados, aquisição de terrenos para construção, aquisição de apartamentos para arrendamento a custos acessíveis, programas de renda condicionada e arrendamento jovem, entre outro tipo de apoios, que visam mitigar o problema habitacional existente no concelho».

O presidente da Câmara Municipal de Albufeira recorda que, além da construção destes 40 fogos em Paderne, está também prevista a construção de mais 70 fogos em Fontainhas (Ferreiras), dois blocos com 28 fogos na Rua Samora Barros e de 26 fogos junto ao Mercado Municipal dos Caliços, em Albufeira, que irão avançar até ao final do ano.

«Há uma enorme dificuldade em arrendar casa em Albufeira, sobretudo a preços compatíveis com os rendimentos das famílias e dos jovens que pretendem iniciar o seu projeto de vida, situação que dificulta, também, a fixação de profissionais em várias áreas de atividade, nomeadamente no turismo, educação, saúde e construção civil, entre outras. Por isso, a habitação é uma das principais prioridades do Município que recorre a diversos instrumentos para mitigar o problema», explicou José Carlos Rolo.

Através de subsídios de apoio ao arrendamento, o Município comparticipa até 60% do valor total das rendas, usufruindo atualmente deste apoio 290 agregados familiares, num investimento anual na ordem dos 500 mil euros.

Há também a destacar o Programa Mais Habitação, uma ferramenta que privilegia a construção de habitação, mas também medidas consideradas fundamentais como a renda condicionada, que prevê uma renda mensal com valor inferior ao mercado de renda livre, e o arrendamento jovem, destinado a jovens até aos 35 anos.

Em paralelo, a autarquia informa estar a desenvolver «esforços no sentido de encontrar habitações prontas ou em condições de serem reabilitadas para arrendamento a preços acessíveis, bem como no que respeita à aquisição de terrenos para construção de novas habitações».

José Carlos Rolo sublinha que o problema da habitação não é exclusivo de Albufeira, mas, porque atualmente também faz parte da realidade do concelho, «deve ser encarado como uma prioridade, uma vez que condiciona a qualidade de vida das pessoas e o desenvolvimento da economia».

 

 


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