A Câmara de Loulé está à procura de imóveis para comprar ou arrendar, com o objetivo de resolver «o problema habitacional que tanto afeta a comunidade».
Em paralelo, foi aprovado em sessão pública de 8 de Julho o projeto de Regulamento Municipal do Direito à Habitação, um «instrumento que vai regular a atribuição das habitações aos agregados familiares que delas necessitam».
Com o objetivo de promover o direito à habitação para todos, o Município irá, através da nova geração de políticas habitacionais, recorrer ao seu património predial, mas também adquirir mais imóveis e mais terrenos para a construção de novos fogos habitacionais em diversos locais do concelho.
Nesse sentido, a Autarquia está a promover uma consulta ao mercado imobiliário, tanto para a aquisição como para o arrendamento de imóveis destinados à habitação pública.
Com esta iniciativa, que decorre numa primeira fase até 31 de Julho, a ideia dos responsáveis municipais é adquirir e arrendar imóveis de tipologias T0 a T3, localizados no concelho, com condições de habitabilidade imediatas.
Toda a informação sobre este anúncio de consulta ao mercado encontra-se disponível aqui.
Para além disso, no contexto da disponibilização do seu património para fins habitacionais, a Câmara Municipal prevê abrir um concurso em Agosto para a construção das primeiras 17 moradias, existindo outros projetos a lançar ainda no decurso deste ano.
Até ao ano de 2030, a Câmara de Loulé quer apoiar diretamente 1400 agregados familiares no acesso à habitação. Só o loteamento da Clona, na cidade de Loulé, contará com 128 fogos.
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