IPMA está a monitorizar bancos de bivalves

Monitorização servirá de base para definir quotas de pesca em 2020/2021

Diplodus

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA-Centro de Olhão) está a realizar uma campanha de monitorização dos bancos de bivalves, com o objetivo de avaliar o seu estado de conservação.

Segundo explica o IPMA, este trabalho é «fundamental para propor à Administração Pesqueira as quotas de pesca a atribuir por espécie e embarcação em 2020/2021.

A campanha está a decorrer a bordo do NI Diplodus entre Junho e Julho e vai abranger as zonas de pesca Sul e Ocidental Sul.

Para delimitar os bancos das espécies comerciais, será feito um levantamento das populações de bivalves que ocorrem entre Vila Real de Santo António e Olhos d’Água, na zona Sul, e entre Sines e Lisboa, na zona Ocidental Sul.

Para isso, explica o IPMA, «foi elaborada uma rede de estações definidas por perfis perpendiculares à linha da costa, distanciados de meia/uma milha entre si. Em cada perfil serão amostradas 2-4 estações, distribuídas entre as batimétricas dos 3 e 25 metros. Em cada estação serão realizados dois arrastos simultâneos com ganchorra, com a duração de 5 minutos e velocidade de aproximadamente 2 nós».

No total serão recolhidas 904 amostras, 530 na zona Sul e 374 na zona Ocidental Sul.

Esta monitorização está a ser feita no âmbito do projeto “MONTEREAL – Monitorização em tempo real da frota de ganchorra. Implicações na gestão da frota, do espaço-marítimo e da biodiversidade”, financiado pelo Mar2020.



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