A Confederação dos Empresários do Algarve (CEAL) considera que a pandemia do Covid-19 é «uma espécie de bomba atómica» com consequências económicas «imprevisíveis e muito preocupantes».
Em comunicado, a CEAL justifica que «a dependência do setor turístico de toda a economia da região está a provocar, nas empresas e nos empresários, um clima de pânico e de receio pelo futuro».
«O peso no PIB do setor turístico é demasiado, para que uma situação como a atual (queda abrupta previsível de dormidas), não provoque danos. O Algarve vai certamente ser atingido nos próximos tempos, com situações de grandes perdas. O impacto económico será assinalável», acrescenta a CEAL.
«A primeira grande consequência, que já se nota, será o emprego» e, «depois, as finanças das empresas (e aqui sejam elas grandes ou pequenas)», diz ainda.
Quanto às medidas já anunciadas pelo Governo, a CEAL considera que são «insuficientes face às necessidades».
Ainda assim, refere, «em situação alguma, podemos cair em desânimo ou entrar em pânico. As guerras ganham-se com luta e é preciso determinação e coragem para enfrentar a adversidade».
A CEAL conclui garantindo que «estará na primeira linha de combate, pretendendo colaborar com outras associações e entidades, no sentido de procura dos mesmos objetivos».
«A confiança não se deve perder em situação alguma, pelo que as empresas devem procurar aconselhar-se o melhor possível relativamente aos meios já disponíveis e pensar em criar estratégias de resistência para prosseguirem o seu caminho».
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