Covid-19: Algarve com 25 casos, Alentejo mantém 2, já há 785 no país

Morreu mais uma pessoa, da Região Centro, que estava internada nos Hospitais de Coimbra

Os casos de Covid-19 no Algarve subiram para 25, esta quinta-feira, mais quatro do que ontem. Em Portugal, o número de infetados pelo novo coronavírus já ascende a 785 e há ainda a registar mais um morto, o terceiro desde o início da epidemia.

O mais recente boletim epidemiológico da Direção Geral de Saúde revela, ainda, que não há mais casos no Alentejo além dos dois que foram ontem confirmados.

A terceira morte aconteceu no Hospital de Coimbra e era um paciente da região do Centro. Por outro lado, não houve mais nenhum doente a receber alta, mantendo-se os três recuperados.

De ontem para hoje, o número de infetados aumentou em 143.

Dos 785 doentes com Covid-19, 89 estão internados, 20 dos quais nos cuidados intensivos. Em ambos os casos, o número é o mesmo de ontem.

Quanto às cadeias de transmissão ativas, continuam a ser 24. Por regiões, o Norte do país é o que tem mais casos, 381, seguindo-se Lisboa e Vale do Tejo (278), Centro (86), Algarve (25), Açores (3), Alentejo (2) e
Madeira (1).

Há, ainda, nove casos de cidadãos que têm a residência no estrangeiro.

Quanto a casos suspeitos, são agora 6061, havendo 488 pessoas à espera do resultado do teste. O número de casos não confirmados é de 4788 e 8091 contactos em vigilância.

Na habitual conferência de imprensa de balanço da situação epidemiológica, o secretário de Estado da Saúde António Sales começou por recordar esta quinta-feira, na habitual conferência de imprensa, os números mais recentes relativamente à Covid-19 em Portugal.

«Estamos de facto em estado de emergência. A declaração de estado de emergência deixa-nos ainda mais alerta, uma resposta musculada do Estado dá origem a uma resposta mais robusta das pessoas. Sem pânico, mas com responsabilidade», disse.

«Os cuidados de saúde primários estão a reorganizar-se. Os médicos de família já estão a contactar telefonicamente os doentes com consultas programadas, e vão continuar a fazê-lo. Os utentes devem privilegiar o contactos telefónicos dos centros de saúde, que se estão a adaptar. Continuamos a trabalhar em todas as frentes de combate ao surto. Os profissionais de Saúde continuam ser linha da frente», acrescentou o membro do Governo.

Graça Freitas, a diretora Geral de Saúde, presente na mesma Conferência de Imprensa, avisou que «estamos a subir a curva e, nesta fase, vamos mudar a forma de atendimento. Gradualmente, vamos passar de hospitais de referencia para outro modelo de atendimento».

“Qualquer um de nós, quase todos nós vamos ter sintomas ligeiros a moderados, nesse caso devemos ligar para o SNS 24 e vamos ser seguidos na nossa casa, como já está a maior parte dos doentes a ser acompanhado à data”, avisou Graça Freitas, deixando uma palavra de «tranquilidade» e um apelo à confiança «neste mecanismo».

Sobre a aplicação de testes em massa, a diretora Geral de Saúde considerou que «estamos a aprender uns com os outros. A estratégia de testes está a ser adaptada conforme aprendemos».

«Fiquem tranquilos que a nossa estratégia é alargada de acordo com critérios de risco: sempre que pudermos alargar, alargaremos, se houver evidência que a triagem mais larga resulta», assegurou.

 

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