Covid-19: 3,5 milhões de máscaras e outro material de proteção chegam hoje

António Sales afirma que proteção dos profissionais de saúde é fundamental

Esta noite, vão chegar ao Porto «3,5 milhões de máscaras, 300 mil toucas e 100 mil batas, entre outros equipamentos tão necessários aos profissionais que combatem esta epidemia», anunciou António Sales, o secretário de Estado da Saúde, na habitual conferência de imprensa de balanço da evolução da epidemia de Covid-19.

Este é o avião com cem toneladas em material destinado ao SNS que já havia sido anunciado pelo secretário de Estado.

«Este material é fundamental para proteger os profissionais de saúde os profissionais de saúde e estamos permanentemente a trabalhar para a renovação do mesmo e para garantir que a prestação de cuidados se faz com segurança», afirmou António Sales.

O membro do Governo também aproveitou para explicar a razão pela qual o número de recuperados se alterar tão pouco. «A maior parte dos doentes trata-se no domicílio, o que pode originar um hiato na recuperação. Os doentes ficam assintomáticos antes da cura, mas demoram mais tempo até os dois testes darem negativo».
António Sales referiu, ainda, o «caso de sucesso» de uma idosa de 93 anos que deu entrada no hospital com pneumonia, foi diagnosticada com Covid-19, recuperou ao fim de 11 dias e já está «em casa, onde vive com o marido».

Também forma abordadas na mesma conferência de imprensa as contradições que têm sido apontadas ao discurso das entidades ofciias.

«É evidente que o dinamismo e flexibilidade obriga-nos a respostas proporcionais à evolução do surto. Isso, em responsáveis políticos e institucionais, por vezes obriga a que se faça declarações que a própria proporcionalidade e evolução do surto obrigam a que – na semana seguinte ou passado algum tempo – tenhamos que fazer outras declarações. Todas as determinações da DGS têm sido confirmadas e estão em convergência com as organizações internacionais, como a OMS e o CDC», disse o secretário de Estado da Saúde, que afirmou ter «toda a confiança na Direção Geral de Saúde».

Já Diogo cruz sub-diretor-geral da Saúde disse que «houve duplicação dos números de ontem».

«Houve aqui uma tentativa de dar o maior número de casos possível e houve duplicação de valores no número de ontem, porque houve confluência entre os dados da região e os dados reportados via SINAV. E como se percebeu, acabou por haver duplicação de números, que já foram corrigidos. Mas o boletim a partir de hoje vai ter apenas dados do SINAV para não haver duplicações. Vamos ter, eventualmente, alguns missings que não estejam no SINAV. Acho que estão 70 e alguns por cento”, explicou.

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