Orquestra de Fim-de-Semana e Cantores de Monchique sobem ao VilaPalco

Novo festival vai espalhar artes e culturas por Monchique

André Duarte – Foto: Pablo Sabater/Sul Informação

Uma Orquestra de Fim-de-Semana dinamizada por André Duarte, dos Terrakota, o regresso d’ Os Cantores de Monchique, a fusão entre arte e ambiente do “Pegadas de Utopia”, o guitarrista Ricardo J. Martins e muita arte feita localmente dão corpo à primeira edição do festival VilaPalco, que começa hoje e decorre até domingo, dia 25, em Monchique.

Este novo festival nasceu do sonho de Alice Duarte, Joana Cordeiro, Mara Reis e Zé Nunes, quatro jovens monchiquenses que partilhavam «um desejo comum e antigo»: desenhar uma programação cultural centrada «nas potencialidades artísticas e de criação de conhecimento e diálogo intercultural, a partir do património e da riqueza do cruzamento entre as pessoas que habitam e visitam o território», segundo a equipa responsável pela programação deste evento organizado pelo O Monchiqueiro – Grupo de Dinamização Cultural e pela Câmara.

Hoje, sexta-feira, às 21h00, serão apresentados os resultados do projeto ambiental “PlasticusMaritimus”, de Ana Pêgo, que chegou a Monchique no âmbito “Pegadas de Utopia” e que envolveu crianças locais.

Às 22h00, os OCDM – Os Cantores De Monchique voltam a juntar-se para um concerto exclusivo no Jardim da Vila, no qual vão «recriar alguns dos seus maiores êxitos e surpreender o público com temas que nunca chegaram a ser oficialmente lançados».

«Os OCDM lançaram um álbum no ano 1998, intitulado Portela Baixa – uma ode ao local onde tantas vezes se juntaram para trabalhar na composição das suas músicas, inspiradas na tradição musical portuguesa», segundo os organizadores do evento.

No sábado, começa a ganhar forma a Orquestra de Fim-de-Semana, um projeto concebido pelo músico e compositor André Duarte AKA Júnior, dos Terrakota, radicado no Algarve, que «envolve a comunidade numa criação musical coletiva, apresentada ao público no último dia do VilaPalco, domingo, 25 de Agosto, pelas 21h00, no Jardim da Vila».

 

Monchique – Foto: Pablo Sabater/Sul Informação

 

Antes de subir ao palco, os participantes vão participar em oficinas de música, marcadas para sábado, das 11h00 às 13h00 e das 15h00 às 18h00, e para domingo, das 11h00 às 13h00 e das 15h00 às 17h00, na sede da Juventude Desportiva Monchiquense.

Os interessados podem inscrever-se através do email [email protected] ou dos telemóveis 916102849 e 926562123.

Ainda no sábado, terá lugar no lugar o espetáculo “Time for T”, na fonte da Mata Porcas, protagonizado por Tiago Saga, cujas inspirações «vão desde Bob Dylan a Ali Farka Toure».

Seguem-se várias atuações no Café da Vila, começando pela banda local Toj Gatune, constituída por Pedro Piteira, Alexandre Gonçalves e Mário Jorg (22h00), seguida de Yakusa, um projeto influenciado «por movimentos contemporâneos desde o jazz londrino à fusão japonesa» (00h00) e por Marlon Branco, que protagoniza um DJ Set a partir da 1h00.

No domingo, às 14h00, o Miradouro de Monchique acolhe o espetáculo “Canto para Vila”, uma performance de Ana Root e AnaRaquel onde também têm lugar as Artes Plásticas. Às 15h00, o público é desafiado a partir à “Descoberta da Casa-Museu” da artista plástica Zé Ventura.

Segue-se, às 16h00, a iniciativa Folhear Monchique, em que o público é convidado pelo historiador de arte portuguesa José Gonçalo Duarte a «folhear o património cultural de Monchique como se fosse as páginas de um livro».

Às 18h00, na Ermida de São Sebastião, decorre um concerto de Ricardo J. Martins (guitarra portuguesa), acompanhado por dois músicos.

Já depois da apresentação ao público da Orquestra de Fim-de-Semana, marcada para as 21h00, no Jardim da Vila, o festival VilaPalco encerra com um concerto dos Yemadas, às 22h00, e um DJ set dos Rosa Choq, às 23h00.

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