Mostra ao ar livre de fotografias antigas conta a história da zona ribeirinha de Portimão

Exposição está patente até 29 de Setembro

Fotografias de Júlio Bernardo, Francisco Oliveira, Jacques  Zeymert, João Santinho, Vítor Tempera, José Gameiro e de outros autores desconhecidos, depositadas no Arquivo do Museu de Portimão compõem a exposição “Passear pela História da Zona Ribeirinha de Portimão”, organizada pelo Grupo de Amigos do Museu de Portimão, patente até 29 de Setembro, na Praça Manuel Teixeira Gomes, naquela cidade.

Trata-se de uma mostra ao ar livre, que conta com a estreita colaboração com a Junta de Freguesia, o Museu e a Câmara Municipal, e mostra a evolução da zona ribeirinha de Portimão, começando com uma gravura do século XIX e terminando com fotografias dos anos 80 do século passado.

«Potenciador de diversos encontros civilizacionais, económicos e culturais, este lugar de “partidas e chegadas”, localizado na margem direita do Arade, foi sendo desenhado e transformado na sua forma urbana atual, através do recurso a terras conquistadas ao rio», explica o Grupo de Amigos do Museu de Portimão (GAMP).

«Desde sempre e ao longo do tempo, se revelou uma zona portuária de forte intercâmbio comercial, marítimo e industrial, especialmente direcionada para a realidade piscatória, com especial destaque para a descarga do peixe, um dos momento mais aguardados e intensamente vividos no antigo cais, antes da mudança final dessa atividade para as novas instalações na margem esquerda do rio, em 1987», acrescentam.

Esta é já a terceira edição de um projeto de exposições de rua, iniciado pelo Grupo de Amigos do Museu de Portimão em 2017, no qual, através de painéis metálicos e fotografias de grandes dimensões, a população residente, demais visitantes e turistas, «são surpreendidos e confrontados com um inesperado, mas agradável, momento de encontro, com imagens que marcaram a evolução histórica e social de Portimão e, neste caso, com esta dinâmica área localizada à beira-rio».

“Passear pela História” é uma proposta de exposições que «pretende igualmente fortalecer a identidade da comunidade, valorizar a cidade e o Município, enquanto destino cultural e de lazer, proporcionando de forma informal, uma descontraída viagem no tempo, entre memórias e as vivências sociais resultantes de uma geografia atlântica e fluvial, que sempre caracterizou historicamente este Município», acrescenta o GAMP.

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