Tradição das Tochas Floridas regressa a São Brás com muitos gritos de Aleluia

Origens da Festa das Tochas Floridas remontam ao século XVI

Foto: Gonçalo Duarte Gomes

“Ressuscitou como disse! Aleluia! Aleluia! Aleluia!”. A tradicional ladainha, entoada pelos homens, é uma das particularidades da Festa das Tochas Floridas que vai transformar, este Domingo de Páscoa, 21 de Abril, a vila de São Brás de Alportel num imenso tapete de flores.

Depois de um longa maratona pela noite fora, em que centenas de voluntários se lançam na árdua tarefa de preparar
os tapetes floridos, o programa começa às 9h30. A partir das 10h00, o Largo de São Sebastião acolhe o Encontro de Sabores da Páscoa enquanto o Adro da Igreja Matriz recebe uma Mostra de Artesanato.

Esta é também a hora em que na Igreja Matriz se inicia a eucaristia da Ressureição que precede a tão aguardada Procissão de Aleluia, em honra de Jesus Ressuscitado, que motiva várias gerações de homens são-brasenses a envergar as bonitas e originais tochas de flores enquanto entoam o tradicional refrão: “Ressuscitou como disse! Aleluia! Aleluia! Aleluia!”.

À tarde, a partir das 15h00, o Adro da Igreja Matriz recebe a Tarde Cultural, num «momento de convívio animado com a mostra de artesanato, doces e petiscos, com a apresentação dos premiados em mais uma edição dos Jogos Florais e do concurso das mais belas tochas floridas», diz a Câmara de São Brás.

Haverá ainda as atuações dos grupos: Fole’Percussion, Grupo Folclórico da Velha Guarda e Claudisabel.

Segundo a autarquia, esta é «uma Festa ímpar a nível nacional», sendo, outra vez, um evento acessível.

Nesta edição e à semelhança do que aconteceu em 2018, o Município de São Brás de Alportel, em parceria com a Fisio S. Brás e a Casa de Repouso e Saúde de São Brás, adaptam um espaço do recinto por onde passa a Procissão de Aleluia, com apoio logístico no acompanhamento, reservando áreas de estacionamento para dar melhores condições às pessoas com mobilidade condicionada que participam e assistem a este evento.

A Festa, cujas origens remontam ao século XVI, é organizada em parceria pela Associação Cultural Sambrasense, Paróquia de São Brás e Câmara Municipal de São Brás de Alportel.

 

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