«A riqueza do projeto» do Conservatório de Música de Loulé Francisco Rosado valeu-lhe uma distinção no concurso “Livres e Iguais: Escolas pelos Direitos Humanos”, promovido pela Agência Nacional para a Qualificação e Ensino Profissional.
Esta distinção foi atribuída, por unanimidade, pelo júri do concurso, presidido por Vital Moreira, professor universitário e antigo eurodeputado.
Ouvida pelo Sul Informação, Dália Paulo, diretora municipal de Loulé, disse que este foi «o reconhecimento do trabalho de poucos meses».
«Gostaram do projeto, apesar de o Conservatório só ter sido inaugurado em Setembro. Tenho de felicitar todos os professores e alunos», referiu ainda.
Apesar de esta ser apenas uma distinção – o grande vencedor do concurso foi o Agrupamento de Escolas Marinha Grande-Nascente, com o projeto “Culturas do Mundo na Nossa Escola -, Dália Paulo fez questão de realçar o facto de o Conservatório, «em tão pouco tempo, já ter resultados positivos e de isso ser reconhecido».
Em segundo e terceiro lugares no concurso, ficaram, respetivamente, os projetos desenvolvidos pela Escola Profissional de Salvaterra de Magos (“EPSM: Uma Escola de Todos para Todos”) e pelo Agrupamento de Escolas Templários, de Tomar (“Da Monarquia à Democracia: Direitos Humanos – Sim ou Não?”).
Este concurso foi lançado em Setembro, no âmbito das comemorações dos 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos e dos 40 anos da adesão de Portugal à Convenção Europeia dos Direitos Humanos e procurou distinguir e reconhecer projetos de escolas que, através das suas práticas de ensino e de educação, promovam o respeito pelos direitos e liberdades constantes da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Inaugurado em Setembro do ano passado, pelo primeiro-ministro António Costa, o Conservatório de Música Francisco Rosado, instalado no antigo Solar da Música Nova, é a primeira escola pública só de ensino de música a Sul de Lisboa.
O Conservatório tem, neste momento, 275 alunos e 26 professores.
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