Portimão mantém em 2019 dispositivo permanente de combate a incêndios rurais

Será repetido o modelo de 2018, em que houve «eficácia de 100%» no combate aos incêndios rurais

Portimão voltará a ter em 2019 um dispositivo permanente para resposta aos incêndios rurais ao longo de todo o ano.

A Câmara portimonense já assinou um protocolo com a Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Portimão, no valor de 150 mil euros, para repetir um modelo que teve uma «eficácia de 100%» em 2018, ano em que se registaram 44 ocorrências neste concelho.

«Esta medida tem por base a ocorrência de incêndios no espaço rural de 1 de Janeiro a 31 de Dezembro, o que exige uma resposta oportuna e rápida mesmo fora do período mais crítico, sem desguarnecer ou comprometer a resposta nas demais áreas da proteção e socorro, sobretudo nos incêndios urbanos e acidentes», segundo a Câmara de Portimão.

Só neste primeiro mês do ano, já houve cinco incêndios em espaço natural e acompanhadas 132 queimas de sobrantes agrícolas no concelho.

Este mecanismo, materializado pelo Corpo de Bombeiros de Portimão, assenta na manutenção de uma Equipa de Combate a Incêndios Rurais (ECIN) composta por cinco bombeiros e um veículo florestal de combate, para além dos períodos tradicionalmente mais propícios à ocorrência de incêndios rurais e que merecem um reforço de meios.

«Este quadro de cooperação específico permite, ainda, a operacionalização de mais uma Equipa Logística de Apoio ao Combate e uma Equipa de Reconhecimento e Avaliação da Situação sempre que for elevado o Estado de Alerta Especial para o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais pela Autoridade Nacional de Proteção Civil», segundo a autarquia.

O protocolo contempla, ainda, a aquisição de mais um equipamento de proteção individual para incêndios florestais a entregar a cada bombeiro, com vista a substituir os equipamentos com maior desgaste, «conseguindo um rácio de três equipamentos por bombeiro».

A Câmara revelou alguns dos números relativos em 2018, em que, «nas 44 ocorrências de incêndios rurais registadas, foi possível sustentar tempos médios de resposta inferiores aos objetivos operacionais nomeadamente a saída em 1 minuto e 33 segundos após despacho (objetivo até 3 minutos), a chegada do primeiro meio ao local numa média de 9 minutos e 13 segundos (objetivo até 20 minutos) e a resolução das ocorrências numa média de 25 minutos e 50 segundos (objetivo até 90 minutos – ataque inicial)».

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