Utentes da Via do Infante vestem coletes amarelos para protestar contra as portagens

CUVI volta a sair à rua após o chumbo, na Assembleia da República, de propostas para eliminação das portagens na A22

A Comissão de Utentes da Via do Infante vai sair à rua no sábado, dia 8 de Dezembro, para protestar contra o chumbo de novas propostas de eliminação das portagens na A22. Os manifestantes vão «usar coletes amarelos» durante a manifestação, marcada para as 11h00, em frente às instalações da Via Livre, em Loulé.

O movimento decidiu intensificar a luta contra as portagens na A22 após o PS ter chumbado propostas pela eliminação da cobrança de taxas nesta auto-estrada, apresentadas na Assembleia da República «por diversas forças políticas».

Isto apesar «da discussão do Orçamento de Estado para 2019 ter trazido uma forte esperança para o Algarve no que respeita a uma melhoria considerável da mobilidade para a região».

«O PS, mais uma vez, voltou a votar contra tais propostas, enquanto PSD e CDS se abstiveram. Em suma, estes três partidos continuam a ser os grandes responsáveis pelo atentado económico e social que diariamente é cometido na Via do Infante contra a economia e as populações do Algarve», consideraram os ativistas anti-portagens na A22.

Segundo a CUVI, estes três partidos «desperdiçaram mais uma oportunidade para se redimirem dos graves erros que continuam a impor ao Algarve».

O movimento considera, mesmo que, «fica, assim, muito claro, que os discursos piedosos proferidos por PS, PSD e CDS não passam de pura hipocrisia e de puros atos de cinismo que apenas têm como objetivo enganar o povo do Algarve. Da mesma forma, António Costa deixou cair a máscara, mostrando que as suas promessas para um melhor desenvolvimento desta região não são para cumprir, usando-as quando lhe dá jeito».

O OE para 2019 até contempla «uma pequena redução das portagens no início de 2019», mas apenas para os veículos de mercadorias, decisão que a CUVI considera «injusta e insuficiente, pois não vai abranger a maioria dos veículos».

«A luta pela abolição das portagens no Algarve é o que se impõe e que terá de ser reforçada no ano de 2019, abrangendo todos os quadrantes da sociedade algarvia», concluiu o movimento.

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