ANJE e Ordem dos Economistas juntam-se numa parceria vantajosa para ambas

Primeira iniciativa conjunta, no âmbito do protocolo, já tem data marcada

Ajudar tanto empresários, que estão a entrar no mundo dos negócios, como economistas, através de formações e não só. Este é o objetivo de um protocolo assinado esta segunda-feira, 10 de Dezembro, entre a Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE) e a Delegação Regional do Algarve da Ordem dos Economistas e que quer ser «muito mais do que um simples papel». 

A ideia passa por fazer desta parceria algo recíproco para as duas entidades. Como explicou Hugo Vieira, diretor regional da ANJE, «queremos que, quer os associados da Ordem dos Economistas, quer os da ANJE se possam promover, criando até algumas sinergias».

Uma das ações já confirmada é uma formação, dada pela Associação Nacional de Jovens Empresários, a membros da Ordem dos Economistas sobre candidaturas de empresas a fundos comunitários.

Será a 22 e 24 de Janeiro do próximo ano e o tema não é inocente. «Fizemos uma auscultação aos nossos membros e a questão dos fundos comunitários foi a que gerou mais interesse», revelou Luís Serra Coelho, presidente da Direção Regional da Ordem dos Economistas.

A área das formações é, com efeito, uma daquelas em que o protocolo agora assinado quer apostar. «Já estamos a pensar em mais duas. Queremos ter um calendário permanente de três ou quatro formações por ano, dentro de temáticas que façam sentido tanto para a ANJE como para a Ordem dos Economistas», explicou Hugo Vieira.

Para o diretor regional da ANJE, esta é uma parceria importante porque «a Ordem dos Economistas tem sempre uma chancela de qualidade e a ligação dá-nos a capacidade de podermos trabalhar a parte económica e financeira de uma outra forma».

Já Luís Serra Coelho considera o protocolo um «instrumento de trabalho interessante» que pode ir muito além da questão das formações.

«Noutra vertente, penso que é necessário discutir a economia do Algarve: identificar que problemas há para resolver. Uma das maneiras para isso é abrir a discussão e procurar parceiros que possam introduzir a disrupção. Sendo a ANJE uma associação de jovens empresários, quem melhor para discutir essa mudança?».

Em paralelo, na opinião do economista, urge haver uma «maior discussão sobre o espaço das novas empresas relacionadas com a área das Tecnologias de Informação e Comunicação». Uma delas é a Yourdata, apontada como um exemplo de como este protocolo pode ser vantajoso para ambas as entidades.

É que um dos membros dessa empresa é membro da Ordem dos Economistas e vai, a partir do próximo ano, estar incubado nas instalações da ANJE. Por isso, uma das iniciativas conjuntas futuras vai apresentar a Yourdata como um modelo.

Mas, como este é «protocolo abrangente que permite termos criatividade», há questões que podem vir a ser trabalhadas, como o empreendedorismo ou, até, a tutoria de membros da Ordem dos Economistas já reformados a jovens empresários da ANJE.

Cláudio Lima, vogal da Direção Regional da Ordem dos Economistas, também esteve presente na assinatura deste protocolo, sublinhando as suas vantagens.

Estas são «duas entidades que têm todo o interesse em trabalhar juntas», referiu.

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