Sessão de leitura e palestra sobre a palavra continuam a celebrar Gastão Cruz em Querença

Iniciativas surgem no seguimento do 3º Festival Literário Internacional de Querença

Uma sessão de leitura da poesia de Gastão Cruz este sábado, 27 de Outubro, às 18h00, e a palestra “Conservar a Palavra: patrimónios literários e literatura patrimonial”, no dia 24 de Novembro, às 17h00, são iniciativas da Fundação Manuel Viegas Guerreiro, de Querença. 

Os eventos dão continuidade ao 3º Festival Literário Internacional de Querença que homenageou o poeta algarvio Gastão Cruz.

A sessão de leitura do próximo sábado terá Luísa Monteiro como convidada especial.

Para o mês de Novembro (dia 24, às 17h00), a sessão de encerramento da tríade de leituras, que já contou com a participação de Paulo Moreira, prevê a palestra “Conservar a Palavra: patrimónios literários e literatura patrimonial”, numa ação coorganizada pelo CIAC – Centro de Investigação em Artes e Comunicação da Universidade do Algarve. Pedro Ferré, João Minhoto Marques e Ana Morão são os oradores convidados. Afonso Dias dará voz (às 18h00) à sessão de leitura que seguirá a conferência.

As iniciativas decorrem na Biblioteca da Fundação Manuel Viegas Guerreiro, onde ainda poderá conhecer a exposição de tributo ao poeta. “Gastão Cruz: palavras somos nós” que foi organizada em parceria com a Câmara Municipal de Loulé.

A entrada livre.

Pedro Ferré é licenciado em Literatura pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (1978) e doutorado em Literaturas Românicas pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (1987), onde se agregou em 1996.

Foi professor nas universidades de Lisboa e Nova de Lisboa bem como, no estrangeiro, nas universidades de Utrecht, Colónia e na École des Hautes Études de Paris, sendo, desde 2000, professor catedrático da Universidade do Algarve. Foi o fundador do Instituto de Estudos sobre o Romanceiro (Universidade Nova de Lisboa). Tem dedicado a sua atividade científica – publicada em Portugal e no estrangeiro (Espanha, Itália, França, Holanda, Estados Unidos, Brasil, etc) – ao romanceiro da tradição oral moderna, ao romanceiro antigo e à literatura espanhola e portuguesa. É atualmente membro do Centro de Investigação em Artes e Comunicação (Universidade do Algarve) e desenvolve também investigação em centros estrangeiros como o Instituto Seminario Menéndez Pidal (Universidad Complutense de Madrid).

Já João Minhoto Marques é licenciado em Línguas e Literaturas Modernas (Estudos Portugueses e Franceses) pela Faculdade de Letras de Lisboa (1989) e mestre em Literatura Portuguesa Contemporânea (1994) pela mesma Faculdade. Doutorou-se em Literaturas (especialidade de Literatura Portuguesa Contemporânea) pela Faculdade de Ciências Humanas e Sociais da Universidade do Algarve, em 2002.

Entre 1990 e 1993 foi bolseiro de investigação pelo Instituto de Cultura e Língua Portuguesa (ICALP), tendo integrado a equipa responsável pela elaboração do Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, no Instituto de Lexicologia e Lexicografia da Academia das Ciências de Lisboa.

É professor na Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, da Universidade do Algarve, desde 1993. Nesta Faculdade desempenhou, nos últimos anos, os cargos de subdiretor do Departamento de Artes e Humanidades (2015-2016) e diretor do mesmo Departamento (2016-2017). Presentemente é coordenador do Centro de Formação e Atualização Permanente da Universidade do Algarve (CeFAP) e vice-presidente do Conselho Científico da referida Faculdade.

A sua investigação tem-se centrado na receção e nas configurações do bucolismo na literatura portuguesa moderna e contemporânea. Nos últimos anos, tem-se dedicado igualmente ao estudo e edição da obra do poeta Cândido Guerreiro, de Alte, tendo já dado à estampa dois volumes (em 2013 e 2014) das suas Obras completas. Neste momento, está a editar para a Câmara Municipal de Loulé o terceiro volume das referidas Obras, estando ainda prevista a publicação de um volume de correspondência do mesmo autor.

Quanto a Ana Maria Paiva Morão é doutorada em Estudos Literários (área de Literatura Oral e Tradicional) pela Universidade de Lisboa, com uma tese sobre o romanceiro da tradição oral portuguesa. Investigadora integrada do CLEPUL/Grupo de Investigação de Tradições Populares Portuguesas (Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa), é também colaboradora do CIAC, Centro de Investigação em Ciências da Comunicação e Artes (Universidade do Algarve) e docente no curso de pós-graduação em Património Cultural Imaterial da Universidade Lusófona.

Fez parte da equipa do Centro de Tradições Populares Portuguesas ‘Prof. Manuel Viegas Guerreiro’ (FLUL) que criou o ADLOT (Arquivo Digital de Literatura Oral Tradicional), financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia.

Esta conferência é ainda coorganizada por Sandra Boto, licenciada em Línguas e Literaturas Modernas – variante de Estudos Portugueses pela Universidade do Algarve. Em 2012 doutorou-se em Línguas, Literaturas e Culturas – Estudos Literários pela Universidade Nova de Lisboa, com a tese “As Fontes do Romanceiro de Almeida Garrett. Uma Proposta de Edição Crítica”. A sua investigação de doutoramento foi desenvolvida com o apoio de uma bolsa concedida pela Fundação para a Ciência e Tecnologia.

É responsável científica do projeto Romanceiro.pt, acolhido pelo CIAC.

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