Estudo de Impacte Ambiental da Variante de Olhão à EN125 foi entregue

A IP terá de esperar, agora, pela eventual Declaração de Impacte Ambiental favorável, para poder fazer o projeto de execução e avançar com a obra

O Estudo de Impacte Ambiental para a construção da Variante de Olhão à EN125 foi entregue pela Infraestruturas de Portugal à Agência Portuguesa do Ambiente no início da semana, anunciou a empresa pública.

Em Julho, o ministro do Planeamento e das Infraestruturas Pedro Marques já havia garantido que a obra da Variante a Olhão não estava esquecida. Na altura, o membro do Governo afirmou que «o estudo prévio que é necessário para se obter a Declaração de Impacto Ambiental (DIA) está quase concluído. Penso que será agora em Agosto que fica terminado».

«Isto significa que poderemos obter a DIA para esta obra estruturante, segundo a nossa expetativa, no início de 2019. Nessa altura, podemos fazer o projeto de execução e, em seguida, a obra», acrescentou então o ministro.

O traçado agora proposto foi «consensualizado entre a IP e a autarquia e representa uma solução que assegurará uma forte melhoria na mobilidade e a coesão do tecido urbano, visando ultrapassar as questões ambientais observadas pela Agência Portuguesa do Ambiente em anteriores estudos desenvolvidos pela subconcessionária RAL», segundo a Infraestruturas de Portugal.

A obra, orçada em 5 milhões de euros, «é uma das intervenções definidas pela IP como prioritárias a realizar na EN125, que será executada ao longo do troço entre Olhão e Vila Real de Santo António, tendo em vista o incremento das condições de fluidez e de segurança da circulação rodoviária e pedonal, dotando a EN125 de um elevado nível de serviço de qualidade, consentâneo com uma região de turismo de excelência como é atualmente o Algarve».

O projeto cujo Estudo de Impacte Ambiental foi entregue prevê a construção de uma estrada com cerca de seis quilómetros, com uma via por sentido, «que aproveitará diversos troços municipais existentes. Ao longo deste traçado serão construídas sete rotundas em articulação com a rede viária local garantindo, deste modo, a melhoria da mobilidade urbana e da acessibilidade ao Porto de Olhão, facilitando a circulação de passageiros e mercadorias», acrescentou a IP.

Para já, ainda não foi avançada pela empresa uma estimativa de quando a obra poderá arrancar.

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