Perceves, mexilhões, feijoada de choco, lapas grelhadas, moreia frita, navalheiras, salada de polvo e de ovas, camarão, papas de mexilhão e choco frito são algumas das iguarias do Festival do Perceve que se realiza entre 14 e 16 de Setembro, em Vila do Bispo, na Escola EB 2,3 de S. Vicente.
Segundo a Câmara de Vila do Bispo, «além das iguarias da cozinha vila-bispense, o festival conta ainda com muita animação musical». No primeiro dia, atua o Grupo Vozes do Sul e Rui e Lau. Já no sábado, dia 15, será a vez de Brasa Doirada e de Humberto Silve subirem ao palco. Já no último dia atuará o Rancho Folclórico e Etnográfico de Odiáxere, Cool Loung Quintet e Ricardo Glória.
A Associação dos Marisqueiros de Vila do Bispo, entidade organizadora do evento, espera, «à semelhança das edições anteriores, atrair pessoas oriundas de vários pontos do pais ao município para saborear o marisco da região», adianta a autarquia.
Para receber os convidados, as portas abrirão ao longo dos três dias às 14h00 e encerrarão às 2h00 da manhã.
O evento que tem como objetivo promover «uma das maiores iguarias gastronómicas do município, o perceve, conta com o apoio da Câmara Municipal de Vila do Bispo».
No cartaz do evento é visível um logótipo da Galp entre os apoiantes do evento. Este facto levou a que, nas redes sociais, fossem publicados comentários que questionavam o motivo desse patrocínio, numa altura em que se debate a possível prospeção de hidrocarbonetos, ao largo de Aljezur, por parte desta empresa.
No entanto, a direção da Associação dos Marisqueiros de Vila do Bispo e Costa Vicentina, já veio explicar que o patrocínio é do «Sr. Joaquim Reis, representante da Galp Gás».
Segundo a associação, «desde a primeira edição do referido Festival, o Sr. Joaquim Reis foi patrocinador assíduo, não faltando em nenhuma das edições». Além disso, «tem apoiado a associação, não só no Festival do Perceve, mas também em outras ocasiões em que lhe foi pedido auxílio, sem nunca pôr qualquer tipo de entraves».
«O logótipo utilizado no cartaz foi o mesmo desde a primeira edição», acrescenta a entidade organizadora, que lembra ainda que aprovou, por unanimidade, em assembleia geral, o “Não” à prospeção e exploração de hidrocarbonetos na costa Portuguesa».
«Somos contra a prospeção e exploração de hidrocarbonetos», garante.
No festival vão mesmo «fazer-se representar movimentos anti petróleo no espaço de exposição, como já vem sendo hábito», conclui a associação.
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