Vai nascer o Movimento Democrata Cristão do Baixo Guadiana

O Movimento Democrata Cristão do Baixo Guadiana (MDCBG) é apresentado no próximo dia 17 de Junho, em Alcoutim.  Na origem […]

O Movimento Democrata Cristão do Baixo Guadiana (MDCBG) é apresentado no próximo dia 17 de Junho, em Alcoutim. 

Na origem do MDCBG está o Movimento Democrata Cristão de Castro Marim, iniciado em 2016.

Após reflexão interna e reunidos os contributos de todos os envolvidos, o alargamento deste movimento surgiu sobre o lema: “É muito mais o que nos une do que aquilo que nos separa” sendo este o ponto de partida para entrar em ação, como refere Victor Hugo Palma.

De acordo com o MDCBG, «todos os intervenientes concluíram que não faz sentido que cada um trabalhe apenas para si, porque há muitos problemas à espera de resposta que são comuns a todos nós e que, a partilha e uma maior proximidade entre as pessoas destes concelhos, pode contribuir para uma maior eficácia na utilização dos recursos disponíveis que são escassos».

«Este movimento reúne cidadãos de todos os concelhos do Baixo Guadiana (Alcoutim, Castro Marim, Vila Real de Santo António e Tavira) em torno do humanismo cristão que é incompatível com a “Exclusão Social”, a não defesa dos “Direitos do Homem” e do “Estado de Direito”, dirigido ao combate à pobreza, à inclusão social, com a consciencialização de que o indivíduo, face aos seus direitos e deveres, é considerado um agente importante no seu processo de inclusão, participando ativamente na solução, ou seja, colocando-se numa posição ativa e não numa posição passiva, onde as soluções partem do topo para a base não tendo em consideração o indivíduo».

A democracia «deve ser, na sua forma e conteúdo, coerente com a ação, sendo que esta não deve violar a dignidade das pessoas e produzir autonomia/autodeterminação nas mesmas, considerando igualmente a defesa da nossa identidade coletiva».

Para este movimento, «ser Democrata Cristão é recusar um Estado omnipresente e omnipotente e, no seu lugar, defender um Estado de Direito, rejeitar a Exclusão Social e a não defesa dos Direitos do Homem, valorizar a família como o pilar base da sociedade, a solidariedade entre os Homens e a liberdade e a responsabilidade individual, respeitar a pessoa como um ser único e irrepetível desde a sua conceção até à morte natural».

Todos os participantes deste projeto acreditam que «podem fazer a diferença nas suas intervenções dirigidas à comunidade em geral, com uma corrente de cariz humanista, de inclusão e, nunca, em circunstância alguma, de exclusão seja de quem for».

«Ao contrário daqueles que dirigem a sua ação à sociedade como um todo, generalizando as “receitas”, ou ainda outros que dirigem a sua ação apenas a uma parte privilegiada desta», o movimento defende «o ser humano, deve ser o centro das preocupações económicas, sociais e políticas, considerando as suas especificidades, ou seja, devem estes ser tratados como seres únicos e irrepetíveis, sem esquecer as suas competências».

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