Mértola vai ter um Gabinete de Apoio ao Emigrante

Um Gabinete de Apoio ao Emigrante (GAE), a funcionar nas instalações do atendimento da Câmara Municipal, no Largo Vasco da […]

Mértola, vila museu, vista da outra margem do Guadiana

Um Gabinete de Apoio ao Emigrante (GAE), a funcionar nas instalações do atendimento da Câmara Municipal, no Largo Vasco da Gama, vai nascer em Mértola.

Com esta valência será possível «apoiar portugueses que pretendam emigrar, que ainda se encontrem nos países de acolhimento ou que já tenham regressado definitivamente a Portugal», diz a Câmara de Mértola.

Esta decisão vem no âmbito de um protocolo de colaboração entre aquela autarquia alentejana e a Direção-Geral dos Assuntos Consulares e Comunidades Portuguesas. O gabinete vai assegurar «uma maior proximidade entre as necessidades da comunidade emigrante e o Estado», assegura a Câmara de Alcoutim.

O GAE irá promover ações de informação aos cidadãos nacionais que pretendam trabalho no estrangeiro, nomeadamente as previstas na campanha “Trabalhar no Estrangeiro”, mas também colaborar com as entidades competentes na fiscalização das entidades privadas que contratem cidadãos nacionais para trabalhar no estrangeiro.

A isto junta-se, ainda, «promover e colaborar em iniciativas que facilitem a reintegração social e profissional nos países que estão a residir e colaborar e apoiar a repatriação em caso de necessidade, assim como com cidadãos nacionais detidos ou condenados, bem como as respetivas famílias», explica a Câmara de Mértola.

O apoio aos menores de nacionalidade portuguesa em situação de risco e suas famílias em interação com a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Mértola é outra das competências deste novo serviço.

Na área económica, o GAE em colaboração com o Gabinete de Apoio ao Investidor na Diáspora tem por missão facilitar os contactos e todas as informações úteis aos agentes económicos das comunidades portuguesas de modo a que possam investir em Portugal e divulgar as diversas ofertas turísticas, como valorização do território, proporcionando também novos hábitos de ocupação de período de férias da comunidade não residente, captando, se possível, novos investimentos neste setor de atividade.

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