Dia do Consumidor: 8% dos portugueses acreditam não ter direito a reclamar

Os portugueses ainda desconhecem os seus direitos e deveres no campo do consumo, revela um estudo sobre Literacia Financeira, promovido […]

Os portugueses ainda desconhecem os seus direitos e deveres no campo do consumo, revela um estudo sobre Literacia Financeira, promovido pelo Observador Cetelem e lançado hoje, Dia Mundial dos Direitos do Consumidor.

O direito a reclamar é o único reconhecido por mais de metade (57%) dos consumidores, ainda que 8% afirmem, incorretamente, que não têm direito a reclamar e 35% não saibam/não respondam à questão.

Questionados sobre outros aspetos dos direitos e deveres dos consumidores, menos de um décimo dos portugueses respondeu corretamente a questões relacionadas com recusa de crédito (8%), cancelamento de contrato de crédito (8%) e tópicos que devem constar na informação disponibilizada pelos bancos e financeiras (7%).

Entre as questões apresentadas, a segunda na qual os consumidores revelaram maior conhecimento, após o direito a reclamar, relaciona-se com o reembolso de depósitos até 100 mil euros. 44% sabem que o cliente bancário tem direito a este reembolso, enquanto 11% respondem incorretamente que o cliente não tem este direito e 46% não sabem/não respondem.

 

O grupo etário dos 35-44 anos revela ser dos mais informados na generalidade das perguntas, assim como a classe alta.

«Os resultados do inquérito demonstram que há uma forte necessidade de informar corretamente os consumidores sobre os seus direitos e deveres. Não só é importante avançar neste sentido, como também colmatar os diferentes níveis de conhecimento ao nível social, demográfico e geográfico que existem entre os portugueses» comenta Leonor Santos, diretora de Compliance e Jurídico do Cetelem.

O estudo foi desenvolvido em colaboração com a Nielsen, tendo sido realizadas 500 entrevistas por telefone, a indivíduos de Portugal continental e ilhas, de ambos os sexos, com idades compreendidas entre os 18 e os 65 anos, entre os dias 13 e 18 de fevereiro de 2017. O erro máximo é de +4.4 para um intervalo de confiança de 95%.

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