Beja é a cidade dos contos por cinco dias: o evento Palavras Andarilhas e o Festival de Contos do Mundo realizam-se entre os dias 24 e 28 de Agosto, em vários pontos da cidade, e promovem também a tradição oral, a poesia e a microfição
Esta será a 4ª edição do “Palavras Andarilhas”, que se realiza no Jardim Público de Beja e, este ano, tem como temas de fundo «o maravilhoso na tradição oral, a mediação da leitura na infância e na juventude, sublinhando alguns géneros menos discutidos e que parecem constituir-se como boas ferramentas para os mediadores: a poesia e a microficção», adianta a Câmara de Beja.
Além de conferências, haverá oficinas de escrita com autores como Maria Teresa Andruetto, Evélio Cabrejo Parra, ou o português Afonso Cruz.
Desde 1999 que o “Palavras Andarilhas” «se assume como um encontro de reflexão em torno da promoção da leitura e da narração oral», acrescenta a autarquia.
Este ano, o Festival de Contos do Mundo vai também animar Beja que trará «pela boca dos contadores do mundo, palavras que nos falam dos outros lugares e outros sonhos, tantos quantos os narradores que contam nesta edição», diz a Câmara.
O Centro Histórico e o Jardim Público vão ser palco de algumas das iniciativas deste Festival, assim como outros espaços da cidade como o Teatro Pax Júlia.
«Do Festival destacam-se os fins de tarde no Jardim Público, dirigidos a públicos de todas as idades; as noites frescas e cúmplices passadas em torno de narradores provenientes de Portugal, Espanha, Argentina, Cuba, Irlanda e Japão; ou as experiências artísticas que cruzam muitas linguagens e olhares como é o caso de Pasta e Basta – Um mambo italiano, espetáculo com textos de Afonso Cruz que estreia em Beja, no domingo, uma versão para os mais novos, numa sessão especial para crianças a partir dos 3 anos», conclui a Câmara de Beja.
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