Site “made in Algarve” com textos do Romanceiro Português já foi lançado

O vasto espólio  da Fundação Manuel Viegas Guerreiro, de Querença, relacionado com o Romanceiro Português, já pode ser consultado online. […]

Ministro da Cultura, Dr. João Soares na Fundação Manuel Viegas Guerreiro no lançamento do Romanceito.pt - C.M.Loulé - Mira (3)O vasto espólio  da Fundação Manuel Viegas Guerreiro, de Querença, relacionado com o Romanceiro Português, já pode ser consultado online. A plataforma Romanceiro.pt foi apresentada publicamente no passado sábado e garante acesso livre a textos e muitos registos áudio relacionados com este património, um género poético tradicional, transmitido oralmente de geração em geração.

Com a operacionalização do site, passam a estar disponíveis online 660 horas de gravação, registos recuperados de 609 cassetes áudio que estão depositadas na Fundação Manuel Viegas Guerreiro, 3632 versões inéditas de romances e 10.096 versões de romances publicadas entre 1828 e 2010, «um arquivo único no contexto ibérico». A relevância desta ferramenta motivou, de resto, a deslocação do ministro da Cultura João Soares a Querença, para presidir à sessão de apresentação.

A plataforma Romanceiro.pt é um dos resultados do projeto «O Arquivo do Romanceiro Português da Tradição Oral Moderna (1828-2010): sua preservação e difusão», levado a cabo pela Fundação louletana e pelo o Centro de Investigação em Artes e Comunicação da Universidade do Algarve e financiado pela Fundação Caloute Gulbenkian. A equipa responsável por este projeto é composta por Pedro Ferré, Sandra Boto e Mirian Tavares.

«O Romanceiro é um género poético tradicional que circula desde os finais da Idade Média na memória dos povos de expressão portuguesa, galega, castelhana e catalã, difundindo-se desde então oralmente de geração em geração», ilustrou a Câmara de Loulé.

A organização do espólio agora efetuada e a sua disponibilização online foram «um importante passo para salvaguardar e promover o Arquivo do Romanceiro Português, já que os formatos em que se encontrava (cassetes áudio e fotocópias em papel) constituíam uma ameaça à sua preservação».

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