O Museu de Portimão recebeu, em 2015, 53.426 visitantes, tendo tido mais 2.894 entradas que no ano anterior, o que representa um aumento de 5,7%.
Segundo os dados divulgados pela Direção Geral do Património Cultural, num “ranking” liderado pelo Museu dos Coches, verifica-se que o Museu de Portimão se encontra posicionado em 9º lugar, entre dois museus nacionais, o Soares dos Reis, no Porto, e do Chiado, em Lisboa.
José Gameiro, diretor científico do Museu de Portimão, salientou em declarações ao Sul Informação que este número «não contempla os cerca de 6.000 visitantes dos Monumentos Megalíticos de Alcalar, (mas deveria, na minha opinião, dado que é um polo museológico gerido pelo Museu)». Se contemplasse, «ficaríamos em 8º no ranking, à frente do Soares dos Reis, no Porto».
Aquele responsável acrescentou que, «apesar de os Museus não se medirem pela quantidade, mas mais pela qualidade da sua programação e atividades e pela sua função cultural e social, não deixam de ser números interessantes».
Este acréscimo de visitantes traduz um aumento da participação nas diferentes valências deste equipamento cultural, tais como as atividades culturais, o serviço educativo e as iniciativas museológicas realizadas nas Escolas do Município e nos Monumentos Megalíticos de Alcalar, na Mexilhoeira Grande.
Inaugurado em 2008, ao longo destes quase oito anos de existência, o Museu de Portimão já recebeu cerca de 415 mil visitantes, provenientes de todos os continentes, e foi contemplado com os prémios “Museu Conselho da Europa 2010”, “Dasa – Mundo do Trabalho 2011”, “Turismo de Portugal” em 2009 e uma menção honrosa na categoria “Melhor Museu Português”, atribuída em 2008 pela Associação Portuguesa de Museologia, a qual voltou a distinguir este espaço cultural em 2015 com o “Prémio Inovação e Criatividade“.
A curta-metragem de animação “À conversa com Manuel Teixeira Gomes”, desenvolvido na sua Oficina Educativa, também teve destaque com o troféu «Arara de Prata» atribuído pelo júri do Tourfilm Brazil.
Além da exposição de referência intitulada ”Património, Território e Identidade”, neste momento o museu tem patente, até ao final do mês de abril, duas exposições temporárias: “1915 – O Despertar do Algarve” e os trabalhos premiados na XV Corrida Fotográfica de Portimão.
Em maio, o Museu marcará o seu oitavo aniversário, entre outras iniciativas, com a inauguração da exposição “Todos nós somos peixes”, que reúne um conjunto de obras de Hein Semke, artista plástico alemão, natural de Hamburgo e radicado em Portugal (Linda-a-Pastora e Lisboa) a partir de 1932.
Em 2015, assinalou-se os vinte anos após a morte de Hein Semke, data em que Teresa Balté, sua esposa, fez duas importantes doações do espólio do artista. Uma delas, a mais expressiva, à fundação Calouste Gulbenkian, que, de momento, apresenta, no Centro de Arte Moderna, a exposição “Hein Semke – Um alemão em Lisboa”, e a outra ao Museu de Portimão, que recebeu um conjunto de 359 obras abrangendo escultura, cerâmica, pintura, gravura, desenho, colagem, alguns dos seus instrumentos de trabalho, bem como algumas publicações e catálogos.
O Museu de Portimão encontra-se aberto ao público de quarta-feira a domingo, das 10h00 às 18h00, e à terça-feira, das 14h30 às 18h00, sendo a sua entrada gratuita aos sábados de manhã.
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