Bispo do Algarve destaca «grande contributo» dos escuteiros

A Junta Regional do Algarve do Corpo Nacional de Escutas (CNE) reuniu mais de 1800 escuteiros no seu Jubileu, que […]

escuteiros em VRSA
Foto: Samuel Mendonça|Folha do Domingo

A Junta Regional do Algarve do Corpo Nacional de Escutas (CNE) reuniu mais de 1800 escuteiros no seu Jubileu, que terminou com uma Eucaristia presidida pelo bispo diocesano, em Vila Real de Santo António.

“É de facto algo único que desperta todos para a realidade do escutismo e, ao mesmo tempo, incute em todos, seja nos próprios escuteiros, seja naqueles que os acolhem, este crescimento no apreço por este movimento”, disse D. Manuel Quintas, Bispo do Algarve.

À Agência Ecclesia, o prelado destacou que este encontro regional, que celebra o Dia de o Fundador, Baden Powell, “é sempre marcante como Igreja Diocesana”

No âmbito do Jubileu da Misericórdia, D. Manuel Quintas referiu que tem convidado os movimentos a não se desligarem das comunidades paroquiais, mas a que celebrem o Ano Santo a partir delas, porque “deita raízes mais profundas”.

“Ser mensageiro da Misericórdia quer dizer ter atitudes de perdão, de compreensão, de ajuda e tolerância, apoio mútuo com todos. Em situações onde a Misericórdia apaziguará, fará crescer todos, criará harmonia, a paz interior que são condições fundamentais para o crescimento em fraternidade”, desenvolveu.

O bispo do Algarve assinalou ainda que “ninguém fica indiferente” à “avalanche de escuteiros numa cidade”: “Este colorido, esta organização, esta presença, necessariamente que mexe com as populações locais.”

Maria José Leote, chefe regional adjunta do CNE no Algarve, disse, por seu lado, que, nesse “grande encontro anual” dos escuteiros algarvios, celebram a “união que há entre todos” e este ano também tentaram “transmitir a ideia de misericórdia através das atividades”.

Os escuteiros começaram as comemorações do seu Jubileu com o acolhimento, a cerimónia da passagem pela ‘Porta Santa’.

“Todas as atividades foram feitas em função desse ideal de misericórdia, particularmente os caminheiros e os companheiros tiveram oportunidade de contactar com pessoas mais necessitadas, mais sozinhas”, revelou Maria José Leote.

Neste contexto, enquanto os lobitos faziam jogos tradicionais, os exploradores conheciam a cidade e os pioneiros o poeta António Aleixo, os caminheiros dedicaram-se aos idosos no lar de cuidados continuados da Santa Casa da Misericórdia, animando-os com música.

“Foi uma atividade muito gratificante, tenho pena que tenha sido curta, mas ainda deu para fazermos sorrisos, criarmos um ambiente muito agradável, foi bastante caloroso. Notamos que as pessoas ficaram com o seu dia um pouco mais rico e colorido”, explicou Carolina Godinho, do Agrupamento 714 de Albufeira.

Já Cristiano Guerreiro, do Agrupamento 1324 Sé de Faro, destacou que é “muito importante para toda a comunidade dos escuteiros” celebrar BP e sobre o Ano Santo da Misericórdia considera-o “muito benéfico” porque há acontecimentos mundiais que “exigem essa necessidade de pensar muito bem” e “fazer algo para o mudar”.

Nesse encontro, este sábado, a Câmara Municipal de Vila Real de Santo António assinou um contrato de comodato para a cedência das instalações para a sede do Agrupamento 1370, um dos mais recentes da diocese algarvia.

“É ótimo que as Câmaras e as entidades municipais percebam a importância da nossa associação e do nosso corpo na ajuda da formação da juventude e da educação não-formal”, referiu a chefe regional adjunta do CNE do Algarve.

O bispo sublinhou ainda que sabe o “grande contributo” que o CNE “dá às famílias do Algarve, “na ajuda, no apoio, na educação dos seus filhos”, e no seu crescimento harmonioso “tendo em conta as diversas dimensões da pessoa humana”.

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