CCV Lagos mistura Ciência, Arte e Técnica na Noite Europeia dos Investigadores

Ciência, Arte e Técnica serão os principais temas da Noite Europeia dos Investigadores – NEI 2015, no Centro Ciência Viva […]

NEI LagosCiência, Arte e Técnica serão os principais temas da Noite Europeia dos Investigadores – NEI 2015, no Centro Ciência Viva de Lagos (CCVL), no dia 25 de Setembro, partir das 20h30.

Para a NEI Ciência e NEI Arte, o Centro convidou três profissionais com perfis distintos do que é hábito na Noite Europeia dos Investigadores. Assim, a partir das 21h00, o CCVL abre as portas para apresentações, mostra de trabalhos e de demonstrações práticas de Andreia Rollot Miguel (artista joalheira), Rudolfo Quintas (artista digital) e Fernando Afonso (Maker).

A Noite dos Investigadores será ainda aproveitada pelo CCV Lagos para apresentar a sua nova Oferta Educativa 2015/2016.

A artista joalheira Andreia Rollot Miguel irá apresentar A Dimensão Científica na Joalharia, numa conversa onde se misturam as propriedades físicas e mecânicas dos materiais que usa, as técnicas de fundição, transformação, junção e tratamento de superfícies, as pesquisas de inspiração a partir do mundo biológico, desenhos técnicos, princípios ergonómicos, funcionais e estéticos, a concepção e execução de uma peça de joalharia. Dos vários metais, às pedras, às tintas acrílicas ou às borrachas, o leque de materiais empregue nas suas obras é vasto.

O artista digital e Rudolfo Quintas irá apresentar uma resenha do seu trabalho na conversa O que é Arte Digital? Pelo Artista Rudolfo Quintas.

Este investigador da Universidade Aberta/Universidade do Algarve apresentará alnsgu dos seus projetos que envolvem o cruzamento entre Arte, Design, Tecnologia e Ciência, entre os quais uma mais recente colaboração criativa que foi co-produzida pela Universidade de Harvard.

Fernando Afonso, programador informático, vem falar o que é Ser Um Maker…?, se sempre será o mesmo que ser um Engenhocas dos tempos modernos e outras das suas aventuras e experiências.

Da impressão 3D até à construção sem ferramentas de verdadeiras máquinas, Fernando Afonso vai detalhar o que é ser um Maker que envolve da Matemática à Eletrónica, da programação ao simples equilíbrio de peças mas sempre imbuído num espírito criativo e analítico.

 

Quem são os convidados:
joalheiraAndreia Rollot Miguel (Lisboa, 1975)
(Texto auto-biográfico) Nasci em 1975, em Lisboa.
Em 1985, linhas, tintas, tecidos, canetas, pregos, lápis, parafusos, madeiras, máquinas de costura, martelos, pincéis, serrotes, papéis, tesouras, colas, agulhas… remexiam a minha criatividade. Das ferramentas, da aprendizagem das técnicas e dos materiais, do seu potencial, vinham as ideias.
Pesquisar, repensar, inventar, reformular e construir são os meus verbos de acção. Desde 2008, a joalharia é o recanto onde me realizo e estruturo o meu pensamento. A criatividade é avassaladora.
Sou sempre surpreendida pela forma espontânea como surgem novas ideias, e sinto-me afortunada por poder exprimir a minha através da joalharia.

Rodolfo Quintas (Porto, 1980)
rudolfo quintasRudolfo Quintas é um artista e investigador português que desenvolve projetos multidisciplinares no âmbito das artes digitais.
Desde o final da década de 90 cria instalações audiovisuais, performances e peças de software no cruzamento entre arte, design, tecnologia e ciência.
O seu trabalho explora processos interativos, implicando a participação do público que se faz co-criador, numa dinâmica de interação intuitiva e afectiva em ambientes, situações ou relações formalmente depuradas e minimais, cuja composição é determinada por estratégias de equilíbrio subtil entre fluxos de controlo e aleatoriedade.
Atualmente, é doutorando em Média Arte Digital na UAb/UALg, e investigador colaborador do CIAC.
Em Março de 2015 decorreu a sua primeira exposição individual em Lisboa, produzida pela Artech Internacional, co-produzida pela Universidade de Harvard e co-financiada pela DGartes.
Realizou várias residências artísticas e leccionou internacionalmente em diversas ‘talks’ e workshops de artes digitais. Quintas apresentou o seu trabalho internacionalmente em galerias e festivais entre os quais em Berlim, Dox Praga, Barcelona, Madrid, Viena), Haia, Amesterdão, Istambul, Helsínquia, Sidney, Lisboa e Londres.
Foi premiado com o aclamado prémio Transmediale Distinction Award do festival Transmediale em Berlim.
O seu trabalho está editado em publicações de especialidade como a Performance Research (Routledge), NIME – New Interfaces for Musical Expression e edições de arte como a “unger Than Jesus : Artist Directory “ co–editado pelo New Museum New York e Phaidon Press, projeto que propõem documentar os melhores artistas, a nível mundial, com menos de 33 anos.

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