Médicos respondem a Pedro Nunes e sugerem medidas para aumentar segurança nas urgências

O conselho de administração do Centro Hospitalar do Algarve (CHA) disse que aceitava sugestões para melhorar as condições de segurança […]

UrgênciaUrgênciaO conselho de administração do Centro Hospitalar do Algarve (CHA) disse que aceitava sugestões para melhorar as condições de segurança nos Serviços de Urgência Básica e o Sindicato Independente dos Médicos não demorou a responder.

Como recorda o SIM/Algarve numa nota de imprensa, o presidente do CHA Pedro Nunes propôs, em declarações ao Sul Informação, «que o Sindicato apresente medidas “válidas” para resolver o problema da violência sobre os profissionais de saúde nos SUB da região».

Os médicos aproveitaram e revelaram publicamente dez medidas que esperam que sejam aplicadas, para garantir a segurança dos profissionais que trabalham nestas unidades de saúde.

Entre elas está a sugestão de «impedir a entrada de pessoas armadas no interior do serviço», mas não só. Os médicos pedem que seja promovida «a formação dos trabalhadores para enfrentar situações críticas e prevenção de atos violentos», «contratar profissionais de segurança para as portarias», a criação de «um protocolo sistemático de registo das formas de violência ocupacional e que seja formada «uma equipa de avaliação do risco com monitorização permanente das ocorrências tendo em vista a melhoria contínua da qualidade».

A falta de recursos humanos que tem sido apontada pelas diferentes classes de profissionais de saúde também é focada, já que uma das medidas proposta é a «melhoria das condições de trabalho com número adequado de recursos humanos e materiais».

O SIM pede ainda que sejam instalados dispositivos de segurança, melhorada «a acomodação de doentes e acompanhantes», que se informe quem espera «do motivo da demora no atendimento» e que se implemente «um programa de prevenção da violência para todos os SUB da região».

«O SIM/Algarve continuará, como sempre o fez, empenhado na defesa da melhoria dos cuidados de saúde na região, contribuindo de forma construtiva mas também intransigente na reivindicação das condições de trabalho e segurança dos profissionais de saúde, para que possam prestar à população os cuidados de saúde com a qualidade a que tem direito», concluem os sindicalistas.

Comentários

pub